Política

A aprova&ccedil;&atilde;o do governo Dilma Rousseff caiu para 12%, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira. Encomendada pela Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI), o levantamento indica que o governo &eacute; desaprovado por 64% da popula&ccedil;&atilde;o.
Em dezembro do ano passado, a pesquisa, que &eacute; realizada a cada tr&ecirc;s meses, apontava uma aprova&ccedil;&atilde;o do governo Dilma era de 40%. &nbsp;Esse percentual, dos brasileiros que consideram o governo &oacute;timo e bom, caiu 28 pontos percentuais em tr&ecirc;s meses, chegando aos 12%. O percentual do ruim e p&eacute;ssimo subiu de 27% para 64%, 37 pontos percentuais. O regular passou de 32% para 23%.
O &iacute;ndice de aprova&ccedil;&atilde;o do governo &eacute; o pior registrado na s&eacute;rie hist&oacute;rica desde o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, em 1995. O tucano chegou a registrar 22% no mesmo per&iacute;odo de 1999, depois de sua reelei&ccedil;&atilde;o, &iacute;ndice que chegou a 16% e 17% no mesmo ano, em um per&iacute;odo de desvaloriza&ccedil;&atilde;o do Real.
A aprova&ccedil;&atilde;o da maneira de governar e a confian&ccedil;a na presidente Dilma Rousseff tamb&eacute;m despencaram, segundo a pesquisa. O percentual dos que aprovavam o desempenho da petista passou de 52% para 19%, enquanto a desaprova&ccedil;&atilde;o foi de 42% para 78%. A confian&ccedil;a passou de 51% para 24%, enquanto os que n&atilde;o confiam subiu 30 pontos percentuais para 74%.
Segundo a pesquisa, a queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff foi mais acentuada entre os grupos onde a petista costumava ser melhor avaliada. Em dezembro, 53% dos eleitores com at&eacute; quarta s&eacute;rie do ensino fundamental consideravam o governo &oacute;timo e bom. Esse percentual passou para 18%.
A popularidade tamb&eacute;m teve queda entre os mais jovens. Apenas 8% dos eleitores entre 25 e 34 anos avaliam o governo como &oacute;timo ou bom, percentual que era de 36% em dezembro. O governo Dilma teve a maior queda de aprova&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o Sul, passando de 40% para 8%.
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Segundo pesquisa, 64% consideram o governo ruim ou péssimo; confiança na presidente e aprovação da maneira de governar também caíram

Aprovação do governo Dilma despenca para 12%, diz CNI/Ibope

CURITIBA - O doleiro Alberto Youssef afirmou, em depoimento na Justi&ccedil;a Federal nesta ter&ccedil;a-feira, que as empresas Odebrecht e Braskem depositavam as propinas relativas ao esquema de corrup&ccedil;&atilde;o da Petrobras no exterior. Os recursos teriam sido usados para alimentar as contas do PP e do PT. O doleiro tamb&eacute;m afirmou ter entregado, a pedido de fornecedoras da estatal, propina em dinheiro no seu escrit&oacute;rio, na Zona Sul de S&atilde;o Paulo, e na porta do pr&eacute;dio do Diret&oacute;rio Nacional do PT, tamb&eacute;m em S&atilde;o Paulo.
&nbsp;Eu cheguei a usar uma das empresas do seu Waldomiro (laranja de Youssef) para fazer uma opera&ccedil;&atilde;o para (a empresa) Toshiba onde eu pude, ent&atilde;o, n&atilde;o s&oacute; pagar o Partido Progressista (PP), mas tamb&eacute;m pagar o Partido dos Trabalhadores (PT). Foram dois valores de R$ 400 e poucos mil que foram entregues, a mando de Toshiba ao tesoureiro Jo&atilde;o Vaccari (Neto).
De acordo com o doleiro, a primeira parcela da propina foi retirada pela cunhada do tesoureiro do PT, Marice Correa de Lima, em seu escrit&oacute;rio. O segundo valor foi entregue na porta do pr&eacute;dio do Diret&oacute;rio Nacional do PT, em S&atilde;o Paulo, pelo funcion&aacute;rio do doleiro, Rafael &Acirc;ngulo, a um representante da Toshiba, que teria repassado o dinheiro a Vaccari.
No interrogat&oacute;rio, Youssef refor&ccedil;ou ainda o pagamento a agentes p&uacute;blicos. Ele citou que a maior parte da propina operada por ele ia para os cofres do PP, por meio do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa.
Pela primeira vez o doleiro Alberto Youssef diz em depoimento ao juiz S&eacute;rgio Moro, que recebeu dinheiro no exterior para pagar pol&iacute;ticos do PP e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, de 2010 a 2014, oriundo das empreiteiras Brasken, Odebrecht e Andrade Gutierrez.
Ao responder a pergunta de um procurador do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) de quem recebia dinheiro no exterior para pagar propinas a pol&iacute;ticos em reais aqui no Brasil posteriormente, depois do dinheiro internalizado no pa&iacute;s, Youssef foi direto:
&mdash; Da Brasken, Odebrecht, provavelmente UTC devo ter recebido alguma coisa l&aacute; fora. Andrade Gutierrez, para quem fiz caixa dois e da Engevix. Que eu me lembre s&atilde;o essas.
Como eram feitos os pagamentos da Odebrecht no exterior?
&mdash; A Odebrecht teve grandes contratos na Petrobras. Primeiro Rnest (Petroquimica Abreu e Lima, no Pernambuco), onde ela teve o cons&oacute;rcio Conest. Parte desses valores A Odebrecht me pagou em reais vivos aqui e parte em contas no exterior. Como era um cons&oacute;rcio, A Odebrecht pediu que a OAS pagasse parte das comiss&otilde;es atrav&eacute;s de notas da MO, Rigidez e RCI.
Como o depoimento de Youssef foi feito a pedido dele, o doleiro coloborou e respondeu a todas as perguntas do juiz S&eacute;rgio Moro e dos procuradores. Um deles quis saber se Youssef recebeu algum pagamento por meio da Construtora Del Sur, uma das empresas da Odebrecht com ramifica&ccedil;&otilde;es no exterior.
&mdash; Uma vez recebi uma ordem da Odebrecht na qual a remessa foi feita pela construtora Del Sur, que seria da Odebrechet.
Youssef deu os nomes dos diretores da Odebrecht que autorizavam as opera&ccedil;&otilde;es do doleiro no exterior.
&mdash; Era o senhor M&aacute;rcio Faria, presidente da Odebrecht &Oacute;leo e G&aacute;s, o Cesar Rocha que era diretor financeiro da holding. Pela Brasken, que &eacute; do mesmo grupo, que o contato era o Alexandrino (Alencar).
Quantas vezes o senhor recebeu da Construtora Del Sur no exterior?
&mdash; Duas ou tr&ecirc;s vezes.
Com rela&ccedil;&atilde;o a Andrade Gutierrez como eram feitos os recebimentos no exterior?
&mdash; Fiz tr&ecirc;s opera&ccedil;&otilde;es para a Andrade Gutierrez. E agora no final de 2013, come&ccedil;o de 2014, que foi opera&ccedil;&atilde;o de US$ 300 mil, que mandei para a DGX, e duas opera&ccedil;&otilde;es de US$ 150 mil, que nada tem a ver com a Petrobras. Mas foi opera&ccedil;&atilde;o de caixa dois. Um representante da Andrade, o Fl&aacute;vio Magalh&atilde;es, e o diretor da Andrade Gutierrez na Venezuela, o senhor Alberto.
&ldquo;Eu era s&oacute; uma engrenagem no sistema&rdquo;
O depoimento prestado na ter&ccedil;a-feira por Youssef foi espont&acirc;neo, a pedido dele. Ele queria deixar claro que foi &ldquo;usado&rdquo; por um esquema maior, que objetivava desviar dinheiro p&uacute;blico da Petrobras.
&mdash; Reconhe&ccedil;o meu erro. Resolvi fazer colabora&ccedil;&atilde;o espontaneamente e retificar outros depoimentos. Eu era meramente engrenagem desse processo todo, tinha o poder p&uacute;blico por tr&aacute;s disso tudo. Estou pagando que que fiz. J&aacute; estou preso h&aacute; mais de um ano e n&atilde;o sei por quanto tempo ainda ficarei preso, mas infelizmente acabei de me envolvendo mais uma vez num esc&acirc;ndalo &mdash; diz Youssef no depoimento de meia hora prestado ao juiz S&eacute;rgio Moro.
OUTRO LADO
Segundo a Braskem, todos os contratos com a Petrobras e os pagamentos a eles relacionados "sempre seguiram os preceitos legais e foram aprovados de forma transparente e de acordo com as mais rigorosas regras de governan&ccedil;a corporativa". Al&eacute;m disso, afirma a empresa, "&eacute; importante ressaltar que os pre&ccedil;os praticados pela Petrobras na venda de mat&eacute;rias-primas nunca favoreceram a Braskem e sempre estiveram atrelados &agrave;s refer&ecirc;ncias internacionais mais caras do mundo, com not&oacute;rios efeitos negativos para a competitividade da Braskem e da petroqu&iacute;mica nacional".
J&aacute; a Odebrecht "e seus integrantes negam as alega&ccedil;&otilde;es caluniosas feitas por doleiro r&eacute;u confesso em investiga&ccedil;&atilde;o em curso na Justi&ccedil;a Federal do Estado do Paran&aacute;. A Odebrecht nega a exist&ecirc;ncia de qualquer irregularidade nos contratos firmados com a Petrobras, todos conquistados de acordo com a lei de licita&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas.&rdquo;
A Andrade Gutierrez nega que tenha mantido contatos com Youssef. "A Andrade Gutierrez nega que tenha mantido qualquer tipo de contato com o Sr. Alberto Youssef. Vale ressaltar, inclusive, que, em depoimentos anteriores, o Sr. Alberto Youssef j&aacute; havia deixado claro que n&atilde;o tratava de qualquer assunto com a Andrade Gutierrez e seus executivos. A Andrade Gutierrez reitera, como tem feito desde o in&iacute;cio da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, que n&atilde;o tem ou teve qualquer envolvimento com os fatos relacionados com as investiga&ccedil;&otilde;es em curso. "
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Pela primeira vez, Youssef diz que recebeu dinheiro da Braskem e da Odebrecht no exterior para pagar políticos do PP e do PT


Doleiro diz que propina foi entregue na porta do Diretório Nacional do PT em São Paulo

O procurador do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) e coordenador da for&ccedil;a-tarefa criada para a Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, Deltan Dallagnol, afirmou durante entrevista &agrave; jornalista Miriam Leit&atilde;o, exibida nesta quinta-feira (26) na GloboNews, que h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es de que a corrup&ccedil;&atilde;o ultrapassa a Petrobras e atinge outros &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos.
&ldquo;Temos informa&ccedil;&otilde;es - informa&ccedil;&otilde;es de intelig&ecirc;ncia, por enquanto - de que a corrup&ccedil;&atilde;o, ela est&aacute; alastrada tamb&eacute;m para outros &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos. Isso nos traz uma preocupa&ccedil;&atilde;o muito grande, n&atilde;o s&oacute; de buscar puni&ccedil;&atilde;o, responsabiliza&ccedil;&atilde;o integral de quem cometeu esses crimes, mas tamb&eacute;m de mudar nosso ambiente&rdquo;, disse Dallagnol. &ldquo;N&oacute;s temos informa&ccedil;&atilde;o de que isso [corrup&ccedil;&atilde;o em outros &oacute;rg&atilde;os] acontece. Ali&aacute;s, muitas pessoas j&aacute; diziam isso antes", completou. O procurador tamb&eacute;m que no atual modelo de trabalho do Minist&eacute;rio P&uacute;blico est&atilde;o sendo oferecidos pacotes de acusa&ccedil;&otilde;es com tudo o que est&aacute; sendo apurado pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.
"N&oacute;s temos trabalhado com prioridades. E oferecido pacotes de acusa&ccedil;&otilde;es. N&oacute;s temos buscado focar para produzir resultados. Porque todo mundo que quer abra&ccedil;ar o mundo acaba n&atilde;o abra&ccedil;ando ningu&eacute;m", disse.
De acordo com Dallagnol, ainda h&aacute; novas etapas das investiga&ccedil;&otilde;es "por vir". "Certamente, a maior parte das investiga&ccedil;&otilde;es ainda est&aacute; por vir. Existem muitas coisas que ainda est&atilde;o em processo de investiga&ccedil;&atilde;o. A investiga&ccedil;&atilde;o &eacute; como a apura&ccedil;&atilde;o de qualquer coisa na nossa vida. Voc&ecirc; busca descobrir se algo aconteceu, come&ccedil;a a coletar evidencias e informa&ccedil;&otilde;es para chegar a uma conclus&atilde;o."
O procurador tamb&eacute;m lembrou que a investiga&ccedil;&atilde;o que identificou corrup&ccedil;&atilde;o na maior estatal brasileira s&oacute; chegou &agrave; Petrobras porque foram apuradas as apura&ccedil;&otilde;es de um esquema que envolvia, inicialmente, quatro doleiros. &ldquo;Se tiv&eacute;ssemos focado apenas no que n&oacute;s t&iacute;nhamos, j&aacute; ter&iacute;amos parado l&aacute; atr&aacute;s. Ainda n&atilde;o conseguimos fechar todas as pontas da investiga&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;quelas quatro organiza&ccedil;&otilde;es criminosas", declarou.
"Foi interessante porque, no come&ccedil;o, t&iacute;nhamos informa&ccedil;&otilde;es sobre quatro doleiros de quatro organiza&ccedil;&otilde;es criminosas. A partir de um e-mail entre Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, come&ccedil;amos a investigar Petrobras&rdquo;, completou.
Esfor&ccedil;o conjunto Sobre as dela&ccedil;&otilde;es premiadas, Dallagnol afirmou que foi criado um efeito &ldquo;bola de neve&rdquo; de acordo de colabora&ccedil;&atilde;o, o que fez com que as pessoas entregassem uma as outras. &ldquo;A corrup&ccedil;&atilde;o &eacute; um crime muito dif&iacute;cil de ser apurado, porque acontece entre quatro paredes. As pessoas t&ecirc;m um c&oacute;digo de sil&ecirc;ncio. Elas n&atilde;o querem perder o benef&iacute;cio que ganharam com o ato corrupto e n&atilde;o querem ser punidas&rdquo;. Segundo ele, o sucesso da Lava Jato s&oacute; aconteceu devido ao esfor&ccedil;o conjunto da Pol&iacute;cia Federal, Receita Federal e Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, al&eacute;m da atua&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio. &ldquo;Houve quase que uma conspira&ccedil;&atilde;o para que essa opera&ccedil;&atilde;o desse t&atilde;o certo." Sobre o pacote de medidas anticorrup&ccedil;&atilde;o sugeridas pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico no &uacute;ltimo dia 20, ele ressaltou que as 10 medidas anunciadas se basearam, em grande parte, nos tr&ecirc;s pilares criados por Hong Kong, que j&aacute; liderou a lista de corrup&ccedil;&atilde;o mundial e conseguiu diminuir os &iacute;ndices.
'Quem rouba milh&otilde;es mata milh&otilde;es' A primeira medida do pacote se baseia na preven&ccedil;&atilde;o da corrup&ccedil;&atilde;o, pois, segundo ele, a cultura de corrup&ccedil;&atilde;o se combate com educa&ccedil;&atilde;o e conscientiza&ccedil;&atilde;o. As outras medidas t&ecirc;m como objetivo principal tornar a corrup&ccedil;&atilde;o um crime de alto risco. &ldquo;A puni&ccedil;&atilde;o da corrup&ccedil;&atilde;o no Brasil &eacute; uma piada de mau gosto&rdquo;. De acordo com o procurador, tornar o pagamento de propina crime hediondo, conforme prop&otilde;e o pacote, &eacute; uma importante mudan&ccedil;a para coibir a corrup&ccedil;&atilde;o. &ldquo;&Eacute; um crime racional (pagamento de propina). Isso (a medida) toma por base que a corrup&ccedil;&atilde;o rouba a comida, o rem&eacute;dio e a escola do brasileiro. Quem rouba milh&otilde;es mata milh&otilde;es&rdquo;, afirmou Dallagnol.
O procurador ainda defendeu uma mudan&ccedil;a legislativa para que casos penais, que demoram de 10 a 15 anos, n&atilde;o prescrevam. &ldquo;A Lava Jato pode se estender por v&aacute;rios anos. O quanto isso vai demorar depende de uma s&eacute;rie de fatores&rdquo;, afirmou o coordenador da for&ccedil;a-tarefa, destacando que &eacute; poss&iacute;vel mudar o cen&aacute;rio atual. &ldquo;Se o brasileiro acha que n&atilde;o temos sa&iacute;da, existe uma luz e vamos fazer a nossa parte.&rdquo;
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‘A maior parte das investigações ainda está por vir’, disse membro do MP.
Coordenador de força-tarefa, Dallagnol foi entrevistado por Miriam Leitão.

Procurador diz que Lava Jato detectou corrupção em outros órgãos públicos

A presidente Dilma Rousseff editou, nesta ter&ccedil;a-feira (24), a nova pol&iacute;tica para o sal&aacute;rio m&iacute;nimo - que valer&aacute; de 2016 a 2019 - e garantiu que o governo federal far&aacute; "profundos cortes" em seus gastos.
"Queremos que esse dinheiro v&aacute; sustentar os gastos com projetos sociais", afirmou Dilma em cerim&ocirc;nia em Bras&iacute;lia, acrescentando que o ajuste fiscal &eacute; fundamental para o Brasil.
Tramitava na C&acirc;mara um projeto sobre o mesmo tema. Deputados j&aacute; analisaram o texto principal da proposta sobre sal&aacute;rio m&iacute;nimo, mas restava a vota&ccedil;&atilde;o de emendas - uma delas estende a corre&ccedil;&atilde;o a aposentados que ganham mais de um sal&aacute;rio m&iacute;nimo, o que poderia aumentar o impacto na Previd&ecirc;ncia.
A proposta entrou na pauta na semana passada, mas a vota&ccedil;&atilde;o foi adiada, enquanto integrantes do governo negociavam para produzir uma alternativa.
Mais cedo, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou que h&aacute; uma veda&ccedil;&atilde;o constitucional para indexar essas aposentadorias ao m&iacute;nimo e que esperava um amplo entendimento na base e entre partidos da oposi&ccedil;&atilde;o sobre o tema.
"Para que se fa&ccedil;a a renova&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica salarial com responsabilidade na sustentabilidade fiscal do pa&iacute;s&rdquo;, disse o ministro a jornalistas no Pal&aacute;cio do Planalto.
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Mudanças valem para o período entre 2016 e 2019

Dilma assina nova política para o salário mínimo no Brasil

O presidente da C&acirc;mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a pesquisa da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional dos Transportes (CNT), divulgada nessa segunda-feira, em que mais de 60% dos entrevistados avaliaram negativamente o governo da presidenta Dilma Rousseff, &eacute; muito semelhante &agrave; pesquisa anterior. &ldquo;(A pesquisa) basicamente &eacute; igual &agrave; pesquisa anterior. N&atilde;o tem diferen&ccedil;a nenhuma. &Eacute; a margem de erro&rdquo;, disse Cunha.
Perguntado sobre dados da pesquisa que mostram que mais de 50% dos entrevistados disseram ser favor&aacute;veis ao impeachment da presidente, Eduardo Cunha afirmou que n&atilde;os se pode tratar impeachment como recurso eleitoral. &ldquo;Est&aacute; se vulgarizando muito essa palavra. N&atilde;o podemos vulgarizar aquilo que seja o impedimento de um presidente da Rep&uacute;blica. Eu acho que n&atilde;o cabe pedido de impeachment&rdquo;, disse. Segundo ele, as pessoas respondem sem conhecer o que &eacute; isso exatamente.
Ao falar sobre a pesquisa, o l&iacute;der do governo, deputado Jos&eacute; Guimar&atilde;es (PT-CE), disse que ela &eacute; praticamente a mesma coisa da anterior. &ldquo;N&atilde;o pode se assustar com a voz das ruas. O que temos &eacute; que fazer propostas que viabilizem esse di&aacute;logo com as ruas. Isso &eacute; o que estamos fazendo. &Eacute; um momento, &eacute; conjuntural&rdquo;, disse.
Sobre medidas para melhor a imagem do Poder Legislativo, Cunha disse que est&aacute; pautando e votando temas de interesse da sociedade e que, com o tempo e com as a&ccedil;&otilde;es tomadas, a avalia&ccedil;&atilde;o da imagem da C&acirc;mara vai melhorar. Ele informou, ainda, que o Programa C&acirc;mara Itinerante est&aacute; voltado para melhorar a imagem da Casa.
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; reforma pol&iacute;tica, o presidente da C&acirc;mara disse ser contr&aacute;rio ao seu fatiamento para vota&ccedil;&atilde;o como estava propondo o relator da mat&eacute;ria na comiss&atilde;o especial, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). &ldquo;Voc&ecirc; pode ter uma PEC (proposta de emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o) inteira e votar as partes dela atrav&eacute;s de DVS (destaques para vota&ccedil;&atilde;o em separado). Se for tramitar tr&ecirc;s PECs &eacute; para n&atilde;o sair nada&rdquo;, disse.
Eduardo Cunha informou que sua inten&ccedil;&atilde;o &eacute; que, ap&oacute;s cumprida as 40 sess&otilde;es para a tramita&ccedil;&atilde;o da PEC na comiss&atilde;o especial, se a comiss&atilde;o n&atilde;o tiver cumprido seu papel de terminar a vota&ccedil;&atilde;o, retornar o projeto para o plen&aacute;rio. &ldquo;Eu pretendo fazer uma semana de vota&ccedil;&atilde;o de reforma pol&iacute;tica, come&ccedil;ando segunda-feira e terminando at&eacute; hora que acabar&rdquo;, disse.
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Política

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