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Israelenses resgatam 41 mulheres que se escondiam do Talibã no Afeganistão

Numa perigosa operação, a ONG IsraAID evacuou as afegãs e as levou para os Emirados Árabes.

Fonte: Guiame, com informações da CBN News e The Algemeiner Atualizado: segunda-feira, 20 de setembro de 2021 às 15:34
As refugiadas afegãs chegam aos Emirados Árabes Unidos. (Foto: Afra Al Hameli).
As refugiadas afegãs chegam aos Emirados Árabes Unidos. (Foto: Afra Al Hameli).

Os esforços para resgatar civis no Afeganistão ainda continuam, mesmo depois da saída das tropas americanas do país no final de agosto. Na semana passada, uma equipe de resgate israelense conseguiu evacuar 41 mulheres, que estavam escondidas do grupo terrorista Talibã.

Entre as afegãs estavam uma cantora, 19 membros da equipe de ciclismo, três integrantes da equipe de robótica, ativistas dos direitos femininos e várias familiares. 

As equipes da ONG de ajuda humanitária, IsraAID, enfrentaram um perigoso desafio de procurar as mulheres numa cidade dominada por talibãs. 

"O problema era que eles tinham que recolhê-las do esconderijo. As equipes de resgate precisaram fazer rondas pela cidade em becos para resgatar essas pessoas, tentando não criar nenhum movimento suspeito”, relatou Yotam Polizer, CEO da IsraAID.

Polizer também afirmou que após as equipes conseguirem retirar as mulheres da cidade, o grupo ainda precisou permanecer escondido num abrigo por dois dias, na fronteira com o Tajiquistão, até que o governo tadjique lhes concedesse permissão para entrar no país.

“A parte estressante era mesmo na fronteira, havia muitos talibãs na área. Eles não foram autorizados a deixar o abrigo e ficamos muito estressados ​​com a possibilidade de alguém encontrá-los", explicou Polizer.

As refugiadas afegãs foram recebidas por trabalhadores humanitários israelenses na capital Tadjiquistão, Dushanbe, e em 6 de setembro elas embarcaram num avião com destino aos Emirados Árabes, fretado pelo bilionário canadense-israelense Sylvan Adams.

O Talibã é contra os direitos das mulheres. Quando o grupo extremista ocupou o poder pela última vez, entre 1996 e 2001, as meninas foram proibidas de frequentar a escola e as mulheres de trabalhar.

Na sexta-feira (17), surgiram relatos de que o Talibã havia transformado o Ministério da Mulher no “Ministério de Oração e Orientação e Promoção da Virtude e Prevenção do Vício”, que anteriormente comandava uma força policial que implementou uma versão radical da lei islâmica, aterrorizando a população.



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