Fechando as portas para o tormento - onde começam as nossas guerras

Muitas vezes temos a sensação de que podemos estar nadando contra a maré ou nadando, nadando para morrer na praia.

Fonte: Guiame, Darci LourençãoAtualizado: sexta-feira, 1 de outubro de 2021 às 18:23
(Foto: Canva)
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Em Eclesiastes 3:11 lemos que “tudo fez Deus formoso no seu devido tempo”. A nossa mente não para de trabalhar. Temos pensamentos inteligentes e pensamentos tóxicos. Os pensamentos inteligentes, muitas vezes, são paralisados por esses pensamentos tóxicos, que são reativos, sendo pensamentos que podem chegar em nossa mente como dados inflamados [do maligno] e podem também chegar como resultado de dores e feridas da nossa alma.

Quando nós pensamos no Salmo 126, o rio Neguebe quando está na seca vira estrada, e, de repente, ele vira rio novamente, com suas torrentes. Deus permite que a própria natureza tenha os seus movimentos, como nós temos o nosso movimento interior, que são exatamente os momentos que nós questionamos a nossa própria existência, questionamos se estamos no rumo certo, e temos também a sensação de que podemos estar nadando contra a maré ou nadando, nadando para morrer na praia.

O fato é que tudo isso acaba tendo uma interferência clara e proveitosa e, muitas vezes, danosa na nossa vida. É o salmista, no Salmo 126 se alegra porque está voltando do exílio para a Terra Prometida. E nós temos na vida esses momentos, que não são únicos, e que devem ser contínuos, profundos e abundantes, porque quanto mais conquistas nós tivermos maior será o sentimento e a realidade de autorrealização.

Mas nós, mesmo nos dias bons, temos que saber que o que antecede a colheita é realmente o tempo de semeadura. Enquanto o agricultor está semeando, ele sente a camisa molhada de suor e, muitas vezes, até a mão ser ferida, porque os galhos, na lavoura, às vezes têm os seus espinhos e as suas asperezas que nos ferem.

Porém, a colheita traz a alegria. Como é que nós fechamos a porta da nossa mente para os tormentos? Porque os tormentos são as ameaças. As ameaças que produzem o medo. Então, nós precisamos quebrar esse ciclo vicioso, com uma certeza – a certeza de que nós nos alegraremos, porque ainda que formos chorando pelo caminho, nós sabemos que vamos colher os resultados da nossa colheita com muita alegria. É essa perspectiva de certeza, de fé, de esperança que faz com que a nossa alma se encha de ânimo, de vigor, de força e exuberância. Olha que lindo...

Nós temos – quando compramos a semente, adquirimos ou a reservamos para a plantação – que fazer isso com a nossa mente: ter a certeza de que aquela semente vai germinar e que será uma colheita maravilhosa!

Os nossos sonhos e as nossas esperanças precisam estar junto com o perfeito amor que lança fora o medo. É a sua comunhão com Deus que vai fazer você não ter medo de semear, medo de lançar a sua semente em terra, porque você lança já se preparando para a colheita. Olha que coisa interessante!

Quando você semeia a muda da alface, você sabe que daqui a tanto tempo colherá alfaces; quando você planta o café, você sabe que daqui a um tempo determinado, você colher o café. E assim com cada semeadura, dentro da diversidade da das sementes, você tem o tempo previsível para a colheita. Sabe o que que isso significa? Que você também deve começar a entender o tempo de você colher porque você semeou no Senhor. Porque é isso que diz Eclesiastes: “...tudo fez Deus formoso no seu devido tempo”.

Pense nisso e aja conforme a Palavra de Deus te ensina.

O Pai ama você!

Por Darci Lourenção, psicóloga, pastora, coach, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor” e “Viva sem compulsão”.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: A empatia e o autoconhecimento

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