Pastores falam sobre o carnaval 2022 em meio à pandemia: “Os resultados serão desastrosos”

Líderes cristãos estão fazendo vários alertas: “Não é simplesmente pela aglomeração mas é pela grande ofensa a Deus que o carnaval representa”, disse o pastor Lucinho Barreto.

Fonte: Guiame, Cris BeloniAtualizado: terça-feira, 7 de dezembro de 2021 às 18:15
Bloco de carnaval em Salvador, na Bahia. (Foto: Agência Brasil/Antônio Cruz)
Bloco de carnaval em Salvador, na Bahia. (Foto: Agência Brasil/Antônio Cruz)

Durante uma pregação, o apóstolo Carlos Alberto da Silva, da igreja Tabernáculo de Deus, em Santo André (SP), fez vários alertas sobre os perigos de uma nova propagação da pandemia no Brasil, caso aconteçam as comemorações carnavalescas.

Ele disse que ficou surpreso ao saber que o carnaval no Rio de Janeiro já está com os ingressos esgotados. “Nem parece que estamos no meio de uma pandemia, parece que não morreu ninguém”, ele disse.

Ao mencionar a morte de mais de 600 mil pessoas, ele questionou: “Aprenderam alguma coisa? Não! E muito menos os políticos. Desculpa. Não aprenderam e não vão aprender”, refletiu

“Deus vai fazer alguma coisa”

Ao destacar que “Deus vai fazer alguma coisa” para que as pessoas aprendam, ele lembrou daqueles que ainda não tomaram uma decisão na vida. “Quantos estão aí, procurando os prazeres do mundo, que são prazeres passageiros”, apontou.

A Bíblia está se cumprindo. Estamos vivenciando o princípio das dores”, continuou. “É impressionante como o ser humano não mudou, parece o povo que saiu do Egito”, relacionou.

“O amor está se esfriando e a iniquidade aumentando. O mundo jaz no maligno, diz a Palavra, mas quando isso começa a acontecer dentro da Igreja”, alertou. 

“Os resultados serão desastrosos”

O pastor Lucinho Barreto, da Igreja Batista Lagoinha, também se mostrou preocupado com a realização do Carnaval 2022. 

“Não sou profeta do caos, mas se depois de tudo que vivemos nessa pandemia, os brasileiros ainda insistirem em pular carnaval em 2022, os resultados serão desastrosos para nossa nação”, também fez o alerta. 

“Não é simplesmente pela aglomeração mas é pela grande ofensa a Deus que o carnaval representa, onde as pessoas pecam em 5 dias o que não pecam nos outros 360! #carnavalnão”, escreveu em seu Twitter.

Não sou profeta do caos, mas se depois de tudo que vivemos nessa pandemia os brasileiros ainda insistirem em pular carnaval em 2022, os resultados serão desastrosos para nossa nação. Por favor printem esse tuíte! 🙏🏻

Sobre a realização do Carnaval 2022

RIO DE JANEIRO — O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse por diversas vezes que ainda é cedo para cancelar o Carnaval, embora já tenha cancelado a festa de Réveillon.

Os trabalhos nos barracões, ateliês e nas quadras seguem em ritmo normal, conforme o G1. De acordo com a Prefeitura do Rio, o prefeito já declarou que ainda faltam três meses para o carnaval e que tem tempo para tomar qualquer decisão. 

Ele disse que só pretende suspender o carnaval se o comitê científico der parecer contrário à realização do evento. No sábado (4), aconteceu o lançamento do CD dos sambas das 15 escolas da Série Ouro. 

Convidados e componentes participaram de um mini desfile promovido na Cidade do Samba, endereço dos barracões das escolas do Grupo Especial.

SÃO PAULO — O governador de SP, João Doria, que está em Nova York, disse que é preciso ter muito cuidado e que “prefeitas e prefeitos possam reavaliar suas decisões”.

“Eu posso dizer, com absoluta segurança, que vamos no caminho da cautela, do zelo, para proteger vidas. Não é hora, ao meu ver, de fazer festas”, disse ao se referir também ao Réveillon.

Mais de 70 cidades do estado de São Paulo já cancelaram o carnaval até o final de novembro, de acordo com notícias do G1. As prefeituras temem que a folia possa gerar uma nova onda de contaminação do coronavírus e volte a elevar o número de casos e óbitos.

OUTROS ESTADOS — Em Minas Gerais, mais de 50 cidades já decidiram pelo cancelamento do carnaval de 2022. Várias capitais estão ainda na expectativa sobre os próximos meses e ainda não tomaram nenhuma decisão. É o caso de Salvador, Recife e Porto Alegre.

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