Hungria é país que mais ajuda cristãos perseguidos no mundo, diz relatório

O secretário de governo Tristan Azbej e sua equipe viajam para onde os cristãos estão sofrendo e para ajudá-los.

Fonte: Guiame, com informações do God Reports e CBN NewsAtualizado: segunda-feira, 18 de outubro de 2021 às 18:02
Tristan Azbej, o secretário de estado responsável pela ajuda aos cristãos perseguidos e pelo programa Hungary Helps. (Foto: Reprodução / Hungary Today)
Tristan Azbej, o secretário de estado responsável pela ajuda aos cristãos perseguidos e pelo programa Hungary Helps. (Foto: Reprodução / Hungary Today)

“Os cristãos são o grupo religioso mais perseguido do mundo”, disse Tristan Azbej, secretário de Estado para a ajuda aos cristãos perseguidos. “Existem 340 milhões de pessoas que são discriminadas ou ameaçadas ou que sofrem ataques genocidas por causa de sua fé em Cristo.”

Sua posição no governo húngaro, equivalente à de um vice-secretário nos Estados Unidos, e tem como propósito ajudar cristãos perseguidos em todo o mundo por meio de um programa chamado Hungary Helps ("Hungria ajuda").

Em quatro anos, eles ajudaram 250.000 pessoas em todo o mundo. Eles reconstruíram 67 igrejas no Líbano e reconstruíram completamente a cidade cristã de Telskuf no norte do Iraque depois que o ISIS a dizimou.

“Novecentos edifícios foram danificados”, diz Azbej. “A igreja era usada para prática de tiro ao alvo pelos jihadistas”.

Obrigação moral

Na Hungria, preservar os valores cristãos é uma prioridade do governo e ajudar os cristãos perseguidos uma obrigação moral.

Das 1.300 famílias que fugiram de Telskuf (também conhecida como Tesqopa), 1.000 retornaram. Depois de receber ajuda da Hungria, os líderes da cidade, em agradecimento ao amor incondicional, chamam sua cidade de “A Filha da Hungria”.

Cidade de Telskuf, no Iraque, destruída por guerra, foi alvo de ajuda húngara. (Foto: Reprodução / God Reports)

“Estamos tentando implementar os ensinamentos sociais do Cristianismo em nossas políticas”, diz ele. “Parte disso é a proteção da dignidade humana, da liberdade humana. Mas também parte disso é a proteção da santidade da família e do casamento.”

Azbej passa a maior parte de seu tempo viajando pelo mundo para os focos da perseguição cristã, visitando sete países em quatro continentes nos últimos meses.

Quando Azbej pergunta aos líderes locais como a Hungria pode ajudar, “eles ficam verdadeiramente chocados com o bom senso de que existe alguém no mundo que realmente se preocupa com sua fé.

Recentemente, ele participou da Cúpula Internacional de Liberdade Religiosa em Washington DC na esperança de angariar mais apoio internacional para os cristãos sofredores.

“O que queremos alcançar é que ao lado da cidade de 'A Filha da Hungria' haja um 'Filho dos EUA'”, diz ele.

‘Ataques internos’

Embora a Hungria ajude no exterior, ela enfrenta um ataque interno. Por ter afirmado o entendimento tradicional do casamento entre um homem e uma mulher, a nação se viu na mira da União Europeia, que está usando sua influência para exigir que a Hungria implemente a agenda da comunidade LGBTQ em suas escolas.

Até agora, a Hungria manteve-se firme contra tal pressão para ceder a

“Estamos vendo um lobby muito forte na União Europeia para promover a ideologia de gênero”, diz ele. “É uma iniciativa e um poder de lobby tão fortes que, eventualmente, será obrigatório para ser implementado nos estados membros da União Europeia.”

A constituição da Hungria, adotada em 2011, segue o ensino cristão.

“Confirmamos em nossa constituição que o casamento é entre um homem e uma mulher e que a vida deve ser protegida desde a concepção”, diz Azbej.

Enquanto ele defende ações heroicas em todo o mundo, Azbej não se vê como um Hércules, mas diz que se inspira em heróis da igreja perseguida que são os verdadeiros super-heróis do Cristianismo de hoje.

“Tenho me encontrado com verdadeiros heróis da fé nas comunidades cristãs perseguidas”, diz ele. “Ganhei uma força tão grande de seus testemunhos, de sua fé, apesar de todas as ameaças e humilhações que estão enfrentando.

“Na verdade, não somos nós, cristãos ocidentais, que apoiamos os irmãos e irmãs perseguidos no Oriente Médio e na África. Eles estão nos apoiando. Eles têm uma mensagem, para manter nossa identidade, para manter nossa fé em Cristo.”

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