Pastora e psicóloga, coach, especialista em Educação, autora dos livros Na intimidade há cura, Viva sem compulsão e A equação do amor. Foi gestora do Núcleo Assistencial Heliópolis, onde implantou diversos programas educativos.
É incrível como as pessoas só enxergam o dilúvio quando, na verdade, precisam se ver dentro da arca. Embora o dilúvio seja assustador, nossa visão deve estar na segurança da arca.
O dilúvio, na história de Noé, representa uma grande catástrofe que se abateu sobre a humanidade devido à sua corrupção e rejeição aos princípios de Deus. Porém, muitos só começaram a enxergar a necessidade de mudança quando a tempestade já estava batendo à porta, e o único refúgio disponível era a arca que eles desprezaram.
Podemos utilizar essa história, para avaliar como tem sido o nosso comportamento e as nossas decisões diante das dificuldades. No contexto atual, o dilúvio pode ser visto como uma metáfora para os momentos de crise, e a arca de Noé o escape proporcionado por Deus, para quem, de fato, devemos olhar.
Como Seus filhos, mesmo tendo consciência da gravidade dos problemas – como devemos ter, sem viver de forma alienada – precisamos manter a convicção de que estamos na arca: guardados, selados, protegidos e cuidados pelo Pai.
Davi tinha essa certeza, por isso declarou com tanta convicção: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.”
Muita gente vive de forma superficial, ignorando os sinais de alerta até que a situação se torne insustentável. Foi assim nos tempos de Noé – e não duvido que estejamos vivendo algo parecido hoje. Talvez seja por isso que tenho escrito tanto sobre a arca (risos).
Muitos só percebem a necessidade de buscar uma solução quando a tempestade começa a ameaçar seu equilíbrio, sua vida – como aqueles que correram para a arca de Noé no último momento.
Essa atitude reflete uma tendência humana de procrastinar até que as consequências de nossas escolhas se tornem inevitáveis.
Às vezes, passamos por pequenas dificuldades e ignoramos os sinais de Deus ou os conselhos de quem nos ama, achando que nada ruim vai acontecer. Mas a verdade é que a tempestade pode chegar a qualquer momento, em qualquer lugar. Quando não agimos, o problema só piora – e o que poderia ter sido resolvido, vira um grande desastre. Um verdadeiro dilúvio prestes a engolir aqueles que ignoraram os sinais.
A arca, nesse contexto, simboliza a oportunidade de salvação, um lugar de refúgio que nos oferece proteção em meio à calamidade. É apenas quando estamos dentro da arca, seguros, que conseguimos refletir sobre o que nos levou até ali.
A arca é Jesus – nossa segurança em meio às tempestades da vida, sejam elas naturais ou espirituais.
Não espere que as circunstâncias o obriguem a mudar. Aja antes que a tempestade se torne incontrolável. O arrependimento e a mudança de atitude podem acontecer antes da catástrofe – e a arca da salvação, Jesus, está pronta para abrigar você.
O dilúvio pode ser inevitável para aqueles que ignoram os sinais, mas a arca de salvação está disponível para todos que escolhem ouvir, agir e viver de acordo com os princípios de vida que o Pai nos oferece.
Lembre-se: o Pai ama você!
Darci Lourenção (@pra_darci_lourencao) é psicóloga, pastora, coach, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor”, “Viva sem compulsão” e “Devocional Minha Família no Altar”.
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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