Homens não batem em mulheres assertivas

Uma pessoa madura emocionalmente assume quem ela é, de fato.

Fonte: Guiame, Darci LourençãoAtualizado: quinta-feira, 8 de agosto de 2019 às 19:12
(Foto: Nadministeria)
(Foto: Nadministeria)

A Lei Maria da Penha acaba de completar 13 anos de existência. O dispositivo legal foi criado para criar mecanismos de proteção para as mulheres que sofrem agressões, físicas e psicológicas, provocadas por seus companheiros.

Quando vemos os noticiários, percebemos quão comum é o espancamento e até o assassinato de mulheres, que hoje é denominado feminicídio, porque elas são mortas pelo fato de serem mulheres, de serem mais vulneráveis à truculência de seus algozes.

A lei maria da penha foi um avanço? Sim, até porque expõe a violência contra a mulher, antes restrita ao ambiente doméstico, protegida pela velha máxima “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”. Lembra-se?

No entanto, o número de mulheres agredidas e assassinadas não diminui. Especialistas dizem até que aumentou – e as agressões às mulheres, apesar da referida lei, faz vítimas fatais em nosso país.

Algumas perguntas permeiam grande parte das pessoas: O que leva alguém que convive e, muitas vezes, afirma amar, a agredir sua companheira? Seria raiva, ciúmes, ou mesmo o amor? Ou será que existe algum distúrbio psicológico nesse indivíduo? Será que esse comportamento violento pode ser provocado por questões mentais?

Todas as possibilidades acima podem levar ao comportamento violento, porém, no caso dos relacionamentos afetivos, as agressões refletem quão longe de Deus o ser humano está. E ainda quão distante do principal mandamento divino, que é “ame ao seu próximo.” Porque uma coisa é certa: quem ama, cuida e protege; não mata.

Mas o que fazer? Que comportamento a mulher deveria ter para se proteger de tanta violência?

Como psicóloga, posso dizer que mulheres assertivas são menos vulneráveis que as demais. Mas o que é ser uma mulher assertiva? Dentro de inúmeras definições, vamos ficar com a que está relacionada à comunicação e ao comportamento, que pode ser assertivo, agressivo ou passivo.

O comportamento assertivo é o equilíbrio entre a passividade e a agressividade. A assertividade ajuda a pessoa a ficar bem resolvida.

Uma pessoa que é assertiva é coerente com seus pensamentos, com as suas intenções, ou seja, quando ela quer dizer sim vai dizer que sim sem sentimento de culpa e também vai dizer não sem sentimento de culpa.

O assertivo é inteligente. Aprende a se respeitar como pessoa e isso faz muito bem à nossa saúde mental e espiritual. Essa aprendizagem proporciona o amadurecimento emocional. Uma pessoa madura emocionalmente assume quem ela é, de fato. Reconhece que é eleita e amada. Assume a coroa de autoridade diante dos processos e circunstâncias de sua vida terrena.

Como pastora, acredito nas ferramentas espirituais, que nos ajudam a compreender e a receber de Deus as estratégias corretas. Quando pedimos, Ele acrescenta a oração, que é um dos elementos mais determinantes e significativos da assertividade.

Quem ora, não morre.

Quem ora não é manipulado, nem manipula.

Quem ora é acrescentado.

Quem ora, chega ao porto desejado.

Não se esqueça que o Pai ama você!

Por Darci Lourenção, psicóloga, pastora, coaching, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor” e “Viva sem compulsão”.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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