Alimentos têm efeitos sobre funções cerebrais

Alimentos têm efeitos sobre funções cerebrais

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:31

Você vai ministrar uma palestra e está super ansioso? Vai apresentar um projeto e quer garantir rapidez e boa memória? Pois saiba que a simples ingestão de certos alimentos pode ajudar a resolver seus problemas!

De acordo com a nutrologista Sylvana Braga, os alimentos têm efeitos sobre as funções cerebrais, podendo estimulá-las ou acalmá-las. Assim, o estado de alerta, o grau de energia e a qualidade da memória podem ser determinados pela alimentação. Da mesma forma, estados de depressão, agressividade e ansiedade também podem estar associados ao que se come.

Deficiências de certos nutrientes podem favorecer a lentidão das ondas cerebrais, afinal, os alimentos ajudam a produzir neurotransmissores como serotonina, dopamina e norepinefrina. A ingestão de carboidrato, por exemplo, favorece a lentidão cerebral e as proteínas estimulam a condução nervosa do cérebro. "Isso acontece porque o carboidrato é um leitificador de ondas cerebrais, ou seja, tem metabolização mais lenta no organismo. Já as proteínas têm metabolização mais acelerada e é absorvida mais rapidamente na circulação", explica Sylvana.

Para aumentar a vivacidade cerebral, uma boa pedida são as proteínas extraídas de frutos do mar, leite desnatado, peito de peru, peixes e carnes magras. "Para quem vai dar uma palestra, por exemplo, nada melhor do que consumir peixes, como salmão, rico em ômega 3. Esse tipo de alimento ativa as ondas cerebrais", afirmou Silvana.

"Outra ótima fonte energizante para o cérebro é o café, porque a cafeína acopla-se aos receptores cerebrais substituindo a adenosina e ainda reduz a fadiga e melhora o desempenho cerebral, garantindo reações mais rápidas e melhora na concentração", diz a nutrologista. Por isso, basta um cafezinho para manter o cérebro em estado de alerta. O ideal, nesse caso, é consumir por dia até duas xícaras de café, mas as pessoas devem prestar atenção para não exagerar, porque "quem tem neurotransmissores em excesso pode demorar para voltar ao padrão de relaxamento cerebral", completa Silvana.

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