Neste domingo (20) faz sete dias que as comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu foram ocupadas pelas forças policiais. Com a recém-pacificação, moradores dizem que passaram a circular pelas ruas e vielas com mais tranquilidade.
No caminho do Boiadeiro, um dos lugares mais conhecidos e movimentados da Rocinha, acontece aos domingos uma feira com atrações e comidas típicas do Nordeste, região de onde veio grande parte das pessoas que moram na favela. Eles aproveitam a festa para se vestir com trajes de seus estados. Agora, eles comemoram a nova fase da Rocinha.
Nós agora estamos no céu. Estou rezando tanto para gente ser bem feliz, falou uma moradora.
Turistas vem até do exterior. Todos agora se sentem mais tranquilos para explorar os becos de uma das favelas mais conhecidas do mundo.
Marroquino na Rocinha
O guia turístico Abdallah Ajou mora há seis anos na Rocinha. Ele saiu do Marrocos para morar na comunidade. Somente agora, ele diz que se sente seguro para passear com a mulher pelo local.
Na parte mais pobre da favela era onde os traficantes exerciam mais domínio. Eles montavam bases para monitorar a região e conseguiam se esconder rapidamente na mata. Nesta área é comum ver barracos de madeira, que desafiam a lei da gravidade.
Esse ainda é um lugar onde os moradores ainda se mostram desconfiados com as mudanças recentes e falam pouco.
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