A facilidade de acesso ao campus da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste da capital paulista, pode ter facilitado a fuga dos responsáveis pelo assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, ocorrido em um estacionamento do campus na quarta-feira (18).
Pelo menos 100 mil pessoas circulam pela Cidade Universitária, entre alunos, professores, trabalhadores e visitantes. Elas entram por seis portões que dão acesso ao campus. Uma das entradas não tem vigilância e fica aberta diariamente. Também existem buracos no muro que separa o campus de uma favela. Mesmo que todos os portões sejam fechados, é possível entrar na USP a qualquer horário. Para tanto, basta escalar os buracos e passar para o outro lado.
Na tarde desta sexta, uma equipe de reportagem do SPTV registrou um jovem escalando o muro. A cem metros dali, há outra passagem, que não exige muito esforço para entrar ou sair. A polícia suspeita que os assassinos do aluno tenham fugido por lá.
Por enquanto, as pistas que a polícia tem são as imagens das câmeras da faculdade, que flagraram dois suspeitos, e um retrato falado. Depois da divulgação, diversas denúncias foram feitas e pelo menos sete pessoas foram levadas para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o crime. Nenhuma delas foi reconhecida pelas testemunhas.
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