Nem foi levado em avião sob escolta de agentes
da PF (Foto: Taiane Hunder/Seap) O traficante Antônio Bomfim Lopes, o Nem , que está no Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande , no Mato Grosso do Sul, prestará, nesta segunda-feira (28), o primeiro depoimento desde que foi preso no Rio, no dia 10 de novembro. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, ele será ouvido através de vídeoconferência, a audiência está marcada para às 13 horas.
O processo é da 38ª Vara Criminal, onde Nem responde por tráfico de drogas e associação para o tráfico, junto com outros 37 indiciados.
Desde o dia 19, quando foi transferido do presídio de Bangu I, na Zona Oeste do Rio, Nem se está preso sem banho de sol no pátio e com direito à visita apenas do advogado. Ele foi transferido para a unidade prisional em Campo Grande com outros três traficantes: Flávio Melo dos Santos, Carré e Coelho .
Mulher de Nem também está presa
Danúbia de Souza Rangel , mulher do traficante Nem, presa em flagrante no dia 25, está em cela individual e incomunicável na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza. Ela é acusada de associação ao tráfico de drogas. Danúbia foi encontrada em um salão de beleza na Rocinha, na Zona Sul do Rio, após denúncias anônimas.
Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo
Grande (Foto: Tawany Marry/G1 MS) Infraestrutura
O Presídio Federal de Campo Grande tem 208 celas individuais com 7 metros quadrados cada. São quatro setores e diversas alas que abrigam, no máximo, 13 presos. A operação de grades e portões é automatizada, e câmeras de monitoramento vigiam os presos 24 horas por dia. No teto de cada cela, há uma claraboia blindada por onde entra luz natural.
Pela unidade de Mato Grosso do Sul, já passaram criminosos como os traficantes Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e o colombiano Juan Carlos Ramirez-Abadía. Atualmente, há 119 detidos na penitenciária de segurança máxima, entre eles o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, e João Arcanjo Ribeiro, o Comendador.
Porta-malas
Nem foi preso na madrugada do dia 10 de novembro, na Lagoa, Zona Sul da cidade, quando tentava fugir da Rocinha escondido no porta-malas de um carro Toyota Corolla preto . O veículo em que estava foi abordado por policiais do Batalhão de Choque que faziam uma blitz em um dos acessos à favela. O traficante e os advogados que o acompanhavam foram levados para a sede da Polícia Federal, na Zona Portuária, onde foram ouvidos.
No carro, os policiais militares do Batalhão de Choque (BPChoque) encontraram, ao todo, 59.900 reais e 50.500 euros em espécie, além de cinco celulares. Somada, a quantia chega a cerca de R$ 180 mil. No dia 9, Carré, Coelho e outros suspeitos foram presos durante uma ação da Polícia Federal na Zona Sul . Entre os presos estavam três civis e dois ex-PMs -, que escoltavam o bando que tentava fugir da Rocinha.
O traficante, um dos mais procurados do Rio, era apontado como o chefe do tráfico da Favela da Rocinha. Três dias após a prisão do traficante, policiais militares, civis e federais, com o apoio de fuzileiros navais, ocuparam as favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu . Desde então, mais de 70 fuzis, drogas, munição e carregadores foram apreendidos . A região receberá a 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da cidade.
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