Policiais encontraram 58 corpos e ossadas desde 4 de abril em fossas clandestinas no estado mexicano de Durango, no noroeste do país, onde as autoridades continuarão na segunda-feira os trabalhos de busca.
Até o momento, as autoridades não informaram sobre os motivos destes crimes, seus autores, nem se foi possível identificar as vítimas. Todos os corpos estavam em estado avançado de decomposição.
De acordo com a Promotoria de Durango, os primeiros corpos foram achados em 4 de abril em uma oficina mecânica da capital do estado do mesmo nome, onde foi descoberta uma fossa clandestina na qual estavam quatro ossadas.
Após 11 dias, em outro ponto da cidade foram achados dez corpos, três sem cabeça, além de quatro crânios, que não correspondiam às pessoas decapitadas.
Na quarta-feira passada, foram encontrados 26 corpos em um prédio e, na quinta-feira, mais 11 foram achados no mesmo local, no bairro Las Fuentes, segundo a Promotoria de Durango, que continuará na segunda-feira as escavações na busca de mais restos mortais.
Durango foi assinalado como um dos refúgios do chefe Joaquín "EL Chapo" Guzmán, líder do cartel de Sinaloa.
As descobertas em Durango coincidem com as do município de San Fernando, em Tamaulipas, (nordeste), onde as autoridades informaram nesta sexta-feira que até 19 de abril 177 corpos tinham sido encontrados em fossas clandestinas.
A hipótese mais consistente sobre estes corpos encontrados em San Fernando é que a maioria das vítimas foi sequestrada por membros do cartel das drogas Los Zetas quando estavam dentro de um ônibus.
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