Funcionários da Universidade de São Paulo (USP) decidiram em assembleia nesta quinta-feira (29) que iniciarão greve por tempo indeterminado no dia 5 de maio para reivindicar aumento salarial e negociação sobre pauta da categoria.
Uma paralisação nesta quinta-feira afeta a circulação de ônibus internos da USP, o restaurante central, a coordenadoria do campus Butantã e a coordenadoria da comunicação social. As faculdades estão funcionando normalmente, segundo a assessoria de imprensa da universidade.
A adesão à paralisação, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) é de cerca de 50% do total de funcionários da USP. O campus Butantã tem cerca de 9 mil trabalhadores e o total da universidade, incluindo outros seis campi no interior, é de 15.500. A USP não fez levantamento da adesão.
Segundo o diretor do Sintusp, Jaime Araújo Gonçalves, a categoria reivindica 16% de reajuste, além de R$ 200 fixos no salário. "Houve quebra de isonomia, porque os professores receberam 6% de aumento e os funcionários não", disse Gonçalves.
Uma reunião com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) está marcada para 11 de maio.
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