“Menino é azul e menina é rosa, mudar isso é manipulação”, diz Jonathan Nemer

O humorista Jonathan Nemer comentou sobre a frase dita pela Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

Fonte: GuiameAtualizado: segunda-feira, 7 de janeiro de 2019 às 17:17

 

Diante da polêmica criada em torno da declaração “menino veste azul e menina veste rosa”, dita pela Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, o humorista Jonathan Nemer publicou um vídeo na última sexta-feira (4) que viralizou nas rede sociais.

No início do vídeo, Nemer criticou a falta de capacidade de interpretação das pessoas que têm sido moldadas pela opinião de artistas e influenciadores.

“Esse povo foi contra a eleição do [presidente Jair] Bolsonaro, então qualquer coisinha agora vai pegar para criticar. Mas o engraçado é que esse mesmo artista, quando tem um filho e vai fazer o chá revelação, não estoura a bexiga, ou vê sair fumaça rosa e diz: ‘é menino’”, ilustrou.

O humorista afirmou que os adultos são livres para fazer o que querem com seus corpos, mas o mesmo não deve ser aplicado para as crianças.

“A partir do momento que querem ensinar nas escolas que menino não nasce menino e menina não nasce menina — que eles nascem neutros e, conforme as influências que forem recebendo, vão decidir o que serão — eu sou contra. Não só eu, como a maioria. Exatamente por isso Bolsonaro foi eleito”, observou.

“Democracia é isso, a maioria votou querendo um país conservador, querendo que esses valores sejam preservadora e ganhou. Agora esse pessoal da esquerda quer pegar uma coisinha, distorcer tudo, e tem população acreditando”, acrescentou Nemer.

Em um tom mais sério, ele destacou: “Menino usa azul sim e brinca de carrinho, menina é rosa e brinca de boneca. Mudar isso já é estranho, é manipulação”, disse Nemer. “Você que nasceu homem nunca vai ser mulher, e você que nasceu mulher nunca vai ser homem. Isso não é preconceito, é fato”.

Nemer também opinou que sexualidade deve ser ensinada às crianças pelos pais. “Vamos deixar a escola ensinar coisa de escola mas, educação sexual, deixe o papai e a mamãe ensinar na casa deles, com o vocabulário deles, como quiserem e quando quiserem”.

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