Jesus foi confrontado por ser livre da religiosidade, diz pastor Lucinho

Fundador do Ministério Loucos por Jesus, Lucinho Barreto é pastor de jovens há 30 anos.

Fonte: GuiameAtualizado: quarta-feira, 20 de março de 2019 às 19:35
Pastor Lucinho: “Todos os dias sou criticado nas redes sociais porque Deus me levantou para romper com a religiosidade”. (Foto: Reprodução/Internet)
Pastor Lucinho: “Todos os dias sou criticado nas redes sociais porque Deus me levantou para romper com a religiosidade”. (Foto: Reprodução/Internet)

 

Pastor de jovens há 30 anos, Lucinho Barreto disse que o demônio mais forte que já enfrentou na vida das pessoas e em sua própria foi o “demônio da religiosidade”. Ele explica que os demônios são os anjos que decidiram seguir Lúcifer para viver contra a vontade de Deus. “Eles são reais, eles existem”, afirma o pastor da Igreja da Lagoinha.

Lucinho explica que Jesus lutou contra todo tipo de demônio, como o da cegueira e espírito da morte, pois ressuscitava as pessoas. “Jesus expulsava vários tipos de demônios e vencia, mas teve um demônio que fez todo o plano para crucificar e matar Jesus, que é o demônio da religiosidade”, disse.

Fundador do Ministério Loucos por Jesus, Lucinho explica que religiosidade é diferente de religião, cuja palavra vem do latim religare e significa “ligar a pessoa com Deus”.  Lucinho diz que “a nossa religião tem nome, chama-se Jesus, mas que os fariseus não estavam preparados para ver o próprio Deus em carne e osso, cheio de graça e verdade”.

Lucinho diz que Jesus era livre da religiosidade e o resultado disso foi que o mataram “porque os religiosos não suportam ver alguém livre desse demônio da religiosidade”. Ele diz ainda que Jesus fazia coisas “completamente inaceitáveis para os religiosos”, como chamar Deus de Pai. O pastor da Lagoinha diz que até hoje se alguém chama Deus de “papaizinho” muitos dirão que é desrespeito com Deus, o Todo-poderoso.

Criador de diversos produtos que usava para evangelizar e propagar as mensagens bíblicas entre os jovens, Lucinho diz que sofre preconceitos dos religiosos. “Outro dia fiz uma camiseta chamando Jesus de ‘mito’ e recebi um monte de crítica”. Para ele uma pessoa [referindo-se a Jair Bolsonaro] pode ser chamado de mito, mas Jesus não. “Sabe o que é isso? Religiosidade!”, rebateu.

“Para o religioso não importa se você está bem ou está mal, o que importa é obedecer às regrinhas que ele tem”, declarou.

A religiosidade não te permite falar determinadas palavras, não te permite usar determinadas roupas. Lucinho dá o próprio exemplo como alvo de religiosidade. “Todos os dias sou criticado nas redes sociais porque Deus me levantou para romper com a religiosidade. Até pessoas que dizem ser livres dela não me aguentam porque eu uso memes [nas postagens]”, conta.

“As pessoas dizem, mas você é um pastor... As pessoas acreditam que por eu ser um pastor tenho que ficar falando versículos e aleluia o dia inteiro. Não. Eu tenho opinião política, eu tenho time de futebol, eu falo coisas no púlpito que escandalizam...”, conta.

Para Lucinho, o religioso não consegue viver Deus totalmente. “É como o filho pródigo que quando voltou pra casa do pai disse; ‘Me trata como um funcionário’. Quem pensa assim não se sente filho, mas alguém que tem meta pra bater como se um número xis de regras que tem de cumprir pra dar tudo certo”, compara.

“Ninguém consegue bater cota com Deus, porque o padrão que Ele exige é muito alto. Por isso, o filho Dele bateu a cota em nosso lugar”, diz o pastor, deixando claro que não significa que a pessoa pode pecar, avacalhar. “Estou dizendo que você não precisa ser amarrada pelo demônio da religiosidade”.

Lucinho diz que seu jeito “despojado” de pregar e de tratar os jovens, que chama de “loucos por Jesus” é confundido com desrespeitoso. “O problema é que muitos dão nota boa ou ruim para alguém pelo jeito. Se a gente fosse olhar o jeito, João Batista, o maior homem que já viveu tomaria zero de todos nós, porque a roupa dele, as palavras dele, a culinária dele... era tudo diferente. Nenhum pastor hoje colocaria João Batista no púlpito”, disse.

Autor dos livros “Tratamento de choque” e “Loucos por Jesus de joelhos”, Lucinho finaliza sua mensagem com a parábola dos dois homens que subiram ao templo para orar, um fariseu que se achava perfeito e outro homem, publicano, conhecido como ladrão, mas que orava de cabeça baixa batendo no peito e dizia “tem misericórdia de mim, pecador. “A Bíblia diz que esse foi embora para casa justificado, mas o que se achava maravilhoso, não”.

Lucinho faz um alerta: “Quem sabe você não está se escondendo atrás da cota de regrinhas que você tem cumprido. Pare com isso! Seja livre do demônio da religiosidade, seja liberto para viver Cristo de forma livre, solta, porque onde há o Espírito do Senhor, há liberdade”.

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