Milhões de "desigrejados" assistiram a cultos online durante a pandemia, mostra pesquisa

A nova pesquisa da Lifeway descobriu que 15% dos americanos que assistiram as transmissões eram pessoas sem igreja.

Fonte: Guiame, com informações do Christian HeadlinesAtualizado: segunda-feira, 25 de outubro de 2021 às 13:05
Milhões de pessoas sem igreja passaram a participar da programação online de uma igreja na pandemia. (Foto: IEAD Conas).
Milhões de pessoas sem igreja passaram a participar da programação online de uma igreja na pandemia. (Foto: IEAD Conas).

Milhões de “desigrejados” nos Estados Unidos afirmaram que assistiram a cultos online durante a pandemia do Covid-19, mostrou uma nova pesquisa da Lifeway Research.

O estudo, divulgado neste mês, descobriu que quase a metade dos americanos, 45%, passaram a assistir celebrações online, incluindo 30% que já frequentavam a igreja e 15% que não frequentam uma congregação, os chamados “sem igreja”.

Entre os “desigrejados” que acompanharam cultos onlines na pandemia, 18% têm entre 18 e 34 anos e 18% possuem idades de 50 a 64 anos. Os dados da LifeWay sugerem que milhões de pessoas sem igreja passaram a participar da programação online de uma igreja, enquanto estavam em isolamento social. 

“A distância até a igreja mais próxima mudou quase da noite para o dia. Uma forma de comunicação que nem mesmo era usada pela maioria das igrejas antes da pandemia agora atingiu quase metade dos americanos”, afirmou Scott McConnell, diretor executivo da Lifeway Research. 

Pouco mais da metade dos norte-americanos, 52%, afirmaram que não assistiram cultos online durante a pandemia, incluindo 42% que frequentam uma igreja e 10% que não frequentam.

A pesquisa foi realizada com 1.005 americanos, entre os dias 3 a 14 de setembro.

Outro estudo da Lifeway realizado em março deste ano constatou que 85% cristãos protestantes dizem que sua igreja oferece transmissão ao vivo. Entre os membros de igrejas que disponibilizaram cultos online, 83% assistiram a programação online.

As plataformas mais utilizadas para a transmissão foram o próprio site da igreja (55%), o Facebook (51%) e o YouTube (34%).

“A participação da Igreja está mudando”, diagnosticou McConnell. “Alguns que frequentavam a igreja regularmente, antes do Covid-19, só veem os serviços online hoje, outros nunca assistiram apesar da pandemia e outros ainda usam os dois em momentos diferentes. Essa mudança criou desafios e oportunidades para pastores e líderes da igreja”.




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