Deputado denuncia ideologia de gênero em material escolar: ‘Confusão na mente das crianças’

Para o parlamentar, a decisão sobre o conteúdo por parte do município “é lamentável”.

Fonte: Guiame, Cris BeloniAtualizado: quarta-feira, 29 de setembro de 2021 às 12:24
Deputado Eli Borges denunciou material escolar com ideologia de gênero. (Foto: Captura de tela/YouTube)
Deputado Eli Borges denunciou material escolar com ideologia de gênero. (Foto: Captura de tela/YouTube)

“A escola não pode ser uma fábrica de pretensão de ideologias”, disse o deputado Eli Borges, de Tocantins, durante sua fala na Câmara dos Deputados. Ele utilizou seu tempo para denunciar sobre as cartilhas com conteúdo ideológico, utilizadas no ensino básico de Palmas, no Tocantins. 

O material escolar foi disponibilizado para a disciplina de Ensino Religioso da rede municipal de ensino, para crianças com até 7 anos de idade. Para o parlamentar, a prefeitura de Palmas terá que rever a abordagem relativa à família, contida no material didático.

Da tribuna da Câmara, Borges recorreu ao artigo 226 da Constituição, destacando que “é lamentável que o município comece a provocar uma confusão na cabeça das crianças, em desrespeito a sua fase cognitiva”. 

Em defesa das crianças

“Pela primeira vez, faço uma denúncia sobre o município de Palmas”, detalhou o deputado ao exibir o material e enfatizar que os modelos de família apresentados “não estão na constituição”.

Borges alerta que o conteúdo oferecido fere o conceito de entidade familiar, composta por homem e mulher. Além disso, enfatizou que “a criança nunca é parte do debate. Tudo o que o adulto fala ela acredita, sobretudo quando este adulto é um professor”, apontou.

De acordo com o parlamentar, as crianças são conduzidas pelos adultos, seja em casa ou na escola, sobre os valores da biologia e da ciência. Mas a escola, muitas vezes, confunde a cabeça dos alunos. “Em nome de quem eu não sei, e não sei porquê”, o deputado reclamou.

“A escola não pode deturpar a Constituição”

“Eu não trabalho com discriminação. Respeito qualquer cidadão e a opção que ele faz. Mas a escola não pode deturpar a Constituição e atropelar o papel dos pais. Vou denunciar esse tema quantas vezes for necessário”, declarou.

Ele mostrou às câmeras algumas folhas com imagens disponibilizadas pelo site da Prefeitura “vários modelos de família que não estão na Constituição Federal”, entre eles casais homoafetivos — dois pais e duas mães.

“A criança é conduzida dentro desta visão da prefeitura de Palmas. É lamentável”, concluiu. Eli Borges é a única liderança política do Tocantins, entre os membros da Bancada Federal,  com atuação focada no combate à ideologia de gênero.

 

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