Brasil sediará evento sobre paz no Oriente Médio em parceria com Governo Trump

O primeiro evento deste tipo ocorreu em fevereiro de 2019 em Varsóvia, na Polônia; o Brasil será a próxima sede, em 2020.

Fonte: Guiame, com informações da Gazeta do Povo e EBCAtualizado: segunda-feira, 16 de setembro de 2019 às 12:14
O presidente Donald Trump e o presidente Jair Bolsonaro durante atendimento à imprensa na Casa Branca, em Washington, nos Estados Unidos. (Foto: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Agência O Globo)
O presidente Donald Trump e o presidente Jair Bolsonaro durante atendimento à imprensa na Casa Branca, em Washington, nos Estados Unidos. (Foto: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Agência O Globo)

O primeiro diálogo da parceria estratégica entre Brasil e Estados Unidos, firmada entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, em março, foi realizado na última sexta-feira (13), em Washington.

Após reunião com o chefe do Itamaraty, Ernesto Araújo, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou que, em 2020, o Brasil sediará um novo grupo de trabalho da conferência “Paz e Segurança no Oriente Médio”.

A primeira reunião ocorreu em Varsóvia, na Polônia, em fevereiro de 2019. Na época, o chanceler brasileiro anunciou que o Brasil está pronto para contribuir com os esforços de busca pela paz no Oriente Médio.

Segundo o chanceler, o Brasil quer levar sua voz para este debate. “Nós acreditamos fortemente que precisamos trabalhar a partir dos princípios de liberdade e dignidade humana, incluindo a liberdade religiosa, e aqui é importante especial atenção para as comunidades cristãs na região”, disse o chanceler.

O esforço de persecução da paz na região deve considerar, acrescentou, os princípios de identidade e sentimento de nação.

“Pensamos que abandonar seu país e seus sentimentos não é a forma de chegar à paz. Nós acreditamos que cada nação pode encontrar na sua identidade e cultura a força para lutar pela paz”, disse o ministro das Relações Exteriores do Brasil.

Em seu discurso, Araújo defendeu uma diplomacia mais “franca”. Ele criticou o que chamou de dificuldades nas relações exteriores, por vezes marcadas por uma prática de inação. As Nações Unidas, avaliou, teriam se tornado muito “autocentradas”.

“Elas criaram a noção de que qualquer solução deve ocorrer por meio de discussões infindáveis e, quando você alcança alguma forma de resolução, é apenas uma questão de texto, e não de um acordo real”, disse.

Na época, participaram do encontro o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence e o ministro das Relações Exteriores do país anfitrião, Jacek Czaputowicz, entre outros.

O evento a ser realizado no Brasil tratará sobre temas humanitários e de refugiados. A reunião foi marcada para os dias 5 e 6 de fevereiro do ano que vem, informa o jornal Gazeta do Povo.

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