Bolsonaro passa a se alimentar por sonda, informa equipe médica

Motivos da colocação da sonda nasogástrica foram explicados em boletim médico nesta quarta-feira (11).

Fonte: GuiameAtualizado: quarta-feira, 11 de setembro de 2019 às 17:43
Presidente da República, Jair Bolsonaro com sonda nasogástrica. (Foto: Reprodução/Twitter)
Presidente da República, Jair Bolsonaro com sonda nasogástrica. (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidente da República, Jair Bolsonaro passou pela quinta cirurgia para a retirada de um abcesso intestinal, órgão que também apresentou aderência na parede do estômago, de acordo com informações da equipe médica responsável pelo tratamento.

As cirurgias foram em decorrência de uma facada recebida por Bolsonaro durante campanha presidencial, na cidade de Juiz de Fora, interior de Minas Gerais, em setembro de 2018.

Na manhã desta quarta-feira (11), a equipe médica que operou o presidente, liderada pelo médico Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, divulgou uma nota com informações sobre os motivos da interrupção da dieta alimentar ele que vinha sendo recebendo após a cirurgia a que se submeteu no domingo (08), em São Paulo.

Desde segunda-feira (09), Bolsonaro mantinha uma dieta via oral líquida, à base de água, gelatina, chá e caldo ralo, de acordo com informações da equipe médica.

Na terça-feira (10), o presidente apresentou dificuldades para eliminar gases e, por isso, a equipe médica introduziu uma sonda nasogástrica para retirar o excesso de ar do intestino dele, afirmou Antônio Macedo, responsável pela cirurgia do presidente.

Segundo o boletim médico, Bolsonaro passou a ter nutrição endovenosa, ou seja, com alimentação diretamente na veia.

“O Hospital Vila Nova Star informa que o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, encontra-se no terceiro dia de pós-operatório, permanece sem dor, afebril e sem disfunções orgânicas. Evoluiu há 12 horas com lentificação dos movimentos intestinais e distensão abdominal, sendo submetido a passagem de sonda nasogástrica e introdução de nutrição parenteral (endovenosa). Os exames laboratoriais encontram-se estáveis”.

A equipe informa ainda que “a reintrodução da alimentação por via oral será avaliada diariamente e ocorrerá no momento oportuno.”

Os médicos concluem dizendo que “segue com medidas de prevenção de trombose venosa profunda e realizando fisioterapia motora” e que as visitas ao presidente continuam restritas.

O boletim foi assinado pelo cirurgião-chefe Antônio Macedo, o clínico Leandro Echenique, o diretor-médico do Hospital Vila Nova Star, Antônio Antonietto, e o médico da Presidência da República, Ricardo Peixoto Camarinha.

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