17 missionários continuam em cativeiro no Haiti e cristãos de todo mundo se unem em oração

Os cristãos raptados, incluindo cinco crianças, completaram 19 dias em cativeiro. A gangue ameaçou matá-los caso o resgate de 95 milhões de reais não for pago.

Fonte: Guiame, com informações do The Christian Post Atualizado: quinta-feira, 4 de novembro de 2021 às 13:00
Os cristãos raptados, incluindo cinco crianças, completaram 19 dias em cativeiro. (Foto: Reprodução/WZZM13).
Os cristãos raptados, incluindo cinco crianças, completaram 19 dias em cativeiro. (Foto: Reprodução/WZZM13).

Os 17 missionários sequestrados pela gangue 400 Mawozo no Haiti continuam mantidos em cativeiro, completando 19 dias de sequestro.

“Este é agora o 19º dia desde o sequestro no Haiti. Nossos trabalhadores e entes queridos ainda estão detidos. Nossa oração é que Deus os proteja e dê-lhes coragem enquanto suportam mais um dia como reféns”, afirmou a Christian Aid Ministries em um comunicado nesta quarta-feira (3). 

De acordo com a Christian Aid Ministries, a organização dos raptados, cristãos de vários países se uniram numa corrente de intercessão pela libertação dos missionários.

“Durante os longos dias de espera, uma rede especial de apoio global de oração se reuniu em torno dos reféns e suas famílias. A cada 15 minutos do dia e da noite, a tocha da oração é passada. Alguns períodos de tempo têm mais de 20 pessoas ou grupos orando ao mesmo tempo”, informou.

O grupo missionário também recebeu cartas de apoio de muitos cristãos do mundo todo.

“Saiba que muitos estão orando por você e seus entes queridos detidos no Haiti. Estávamos levantando sua família diante de nosso Pai. Na chamada desta noite estavam irmãos de Oregon, Austrália, Nigéria, Ruanda e Uganda. Os da Nigéria, em particular, entendem. Não é seguro em tantas áreas viajar de uma cidade para outra por causa de sequestradores, mas eles continuam a viajar para o Reino de Deus, confiando em nosso bom Pai com suas vidas”, diz uma das cartas enviadas.

Na semana passada, o assessor de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que o presidente Joe Biden está acompanhando diariamente o caso e que está preocupado com a situação das cinco crianças do grupo.

“Eu pessoalmente atualizo essa questão todos os dias para o presidente, que está profundamente interessado em garantir que cada uma dessas pessoas chegue em casa com segurança”, disse Sullivan.

Entenda o caso

Os 17 missionários e suas famílias foram sequestrados por uma gangue em Porto Príncipe, no Haiti, neste sábado (16). De acordo com a Christian Aid Ministries, o sequestro aconteceu após o grupo deixar um orfanato situado a 30 km da capital haitiana.

Segundo a CNN Internacional, o grupo sequestrado é formado por cinco homens e sete mulheres, entre 18 e 48 anos, e cinco menores, entre 8 meses e 15 anos. Entre os cristãos, 16 são americanos e um é cadanense.

A polícia haitiana e o FBI estão orientando a organização missionária no caso e as negociações estão em andamento. Os agentes do FBI estão no Haiti, mas não lideram as investigações.

No dia 21 de outubro, o líder da gangue 400 Mawozo, Wilson Joseph, ameaçou matar os reféns caso o resgate de 95 milhões de reais não seja pago.

 

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