Esse célebre grupo de quatro amigas sacudiu uma Nova York tomada por homens machistas ou yuppies, tolos e gananciosos. SEX AND THE CITY sequer precisou de tradução no nome. A série veio assim mesmo, com esse título para o Brasil, e teve muitos adeptos. As mulheres vibraram com o quarteto sem papas na língua. Falavam sobre sexo, amor, trabalho, sobre tudo. A série foi tão bem sucedida que era inevitável após seu fim, que um esperto produtor junto a uma sórdida ganância, querer trazer essas mulheres para a tela grande. E conseguiu! O filme foi lançado, fazendo grande estardalhaço na mídia mundial. Mas por que uma obra desta faz sucesso e dita regras e moda, e quais as suas implicações?
Primeiro: Nos nossos dias assistimos, cada vez mais, a movimentos de emancipação da mulher mais arrojados, em algumas regiões do mundo, sejam necessários a existência destes movimentos em favor dos direitos da mulher, como por exemplo, nos países submetidos a uma "tirania talibã" ou mesmo um outro fundamentalismo religioso qualquer. Sabemos que nesses lugares, a mulher tem seus direitos claramente violados, sofrendo, em alguns casos, toda forma de maus tratos por parte dos homens e algumas vezes por parte da própria sociedade que as rodeia.
Entretanto, as ações feministas em países ocidentais não são mais de emancipação, mas sim de um individualismo exagerado, em alguns casos, como forma de desajustamentos antropológicos entre homens e mulheres. Por acaso a sociedade se funde em um gênero só? Direitos iguais, significam, todos fazem o que querem? Perdeu-se o referencial de ser o que se é, para ser o que se quer? Bem, Sex and City, tem pelo menos quatro objetivos:
1- Culminar na extinção da raça humana, pois suas personagens, jamais se casam e nunca pensam em constituir família. O que elas querem mesmo é só sexo;
2- Procuram todos os tipos de homens, mas nunca conseguem alguém ideal, pois anelam sempre aqueles que elas não podem ter. Uma clara apologia ao adultério;
3- Não existe respeito entre o gênero feminino, elas consideram as "outras" como adversárias e concorrentes. Criando assim, um "é de quem chegar primeiro";
4- E preocupam-se sempre com a estética, são mais forma que conteúdo. Daí a ênfase nas grifes e na moda e pouco na moralidade e na maturidade da alma e da reflexão.
Segundo: Urge que se faça separação de emancipação e individualismo. A mulher tem qualidades próprias, diferentes do homem, mas não é inferior, nem tampouco superior. Ambos necessitam um do outro, devem se completar, no respeito aos valores e ideais, deveres e direitos de cada um, tolerância existencial. Nem superestimar-se, nem subestimar-se diante do outro. A sociedade necessita de ambos. Não se enganem, Sex and City o filme, é a versão "Sodoma e Gomorra hollywodiana". Você pode até achar este texto machista ou moralista demais, mas não se preocupe, é a influência do efeito e das tendências...como dizem em Sex and City.
Bruno dos Santos é pastor, formado em Teologia Contemporânea pelo ICEC (Instituto Cristão de Ensino Contemporâneo) e pós-graduando pela Universidade Doxa (DOXA University Bible College / Flórida USA). Português, natural de Angola, Bruno dos Santos é diretor da "Cruzada Missionária Continental Brasil", coordenador teológico do "Centro de Capacitação Ministerial" e escritor nas áreas de teologia e liderança.
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