“Ser gay não era mais quem eu era”: designer de Hollywood encontra Jesus

Profissional de sucesso, Becket Cook conta que estava sobrecarregado com uma ‘sensação de vazio’.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022 às 13:38
Becket Cook conta sua história no livro: “Change of Affection: A Gay Man's Incredible Story of Redemption”. (Foto:Reprodução / CBN News)
Becket Cook conta sua história no livro: “Change of Affection: A Gay Man's Incredible Story of Redemption”. (Foto:Reprodução / CBN News)

O designer de produção de sucesso de Hollywood, Becket Cook, trocou seu estilo de vida gay por uma nova identidade em Jesus Cristo. Ela conta seu testemunho no livro “Change of Affection: A Gay Man's Incredible Story of Redemption” (Mudança de Afeição: A Incrível História de Redenção de um Gay, em tradução livre do inglês).

"Eu pensava que todo o propósito da minha vida e o significado da minha vida era encontrar o amor verdadeiro em outro ser humano - em um cara – também encontrar o sucesso na minha carreira", contou. 

Com isso em mente, Becket foi em busca de realizar seus propósitos e satisfazer seus desejos afetivos: "Em uma idade muito jovem, eu sabia que me sentia atraído pelo mesmo sexo. Eu tive que guardar isso para mim. Eu namorei garotas. No ensino fundamental, eu namorei meninas. No ensino médio eu namorei meninas. Mas era tudo uma fachada".

"Depois da faculdade. Acabei me mudando para Los Angeles para atuar e escrever. Acabei me assumindo para todo mundo. Abracei totalmente a homossexualidade como minha identidade", relatou.

"Depois de cada relacionamento com um cara, que terminava, eu tinha amnésia total de como tudo terminava. E eu pensava, oh, o próximo cara vai ser perfeito e o próximo cara vai ser incrível. E, claro, dois anos depois, acabava. Havia traição, infidelidade e acabava", explicou.

"Neste ponto da minha vida, tive muito sucesso na minha carreira como cenógrafo, designer de produção. Quer dizer, eu estava fazendo capas para a Vogue e para a Harper's Bazaar. Trabalhei com muitas estrelas pop como Katy Perry e Paris Hilton e Oprah. Tipo, todo mundo que você pode imaginar - eu trabalhei com eles. E também comecei minha própria linha de moda masculina que foi bem-sucedida. Nossas roupas estavam LA, Nova York, Paris”, disse.

"Fui a todos os desfiles. Fui a todas as after-partys. Eu estava nessa after party em Paris, e lembro que todo mundo estava lá do mundo da moda. Acho que Kanye estava lá naquele ano, e Eu estava meio que olhando para a multidão, isso me tocou profundamente. Eu estava tipo, isso é tudo que existe na vida? Só ir a festas pelo resto da minha vida, é isso que importa? E eu realmente comecei a entrar em pânico naquela noite. Fiquei sobrecarregado com uma sensação de vazio."

Ateu prático

Ele diz que voltou para Los Angeles e se manteve ocupado com o trabalho por cerca de seis meses. “Eu estava em um café em Silver Lake com meu melhor amigo. E ele também era gay. E notamos, chocantemente, que havia uma mesa ao nosso lado com Bíblias. Esta foi a primeira vez que eu vi uma Bíblia em público em Los Angeles. E nesse ponto da minha vida, eu era um ateu prático", lembrou.  

Becket conta que decidiu perguntar às pessoas naquela mesa se elas eram cristãs. Elas explicaram ao designer que acreditavam no Evangelho. Ele decidiu ir direto ao ponto: “Então, o que sua igreja em Hollywood acredita sobre a homossexualidade?”.

As pessoas também foram diretas em sua resposta: “Bem, você sabe, nós acreditamos que é um pecado”. Becket diz que “o que é interessante sobre isso é que, em primeiro lugar, eu apreciei como eles eram francos e honestos."

“Eles me convidaram para ir à igreja no domingo seguinte. E eu fiquei tipo, 'Não sei se vou à sua igreja, mas vou pensar nisso.' E então, no domingo seguinte, eu acordo e penso: 'Acho que vou a esta igreja hoje'".

Ouvindo o Evangelho

A primeira mensagem que ouvi naquele culto, conta Becket, foi sobre Romanos capítulo sete e algo estranho começou a acontecer. “Tudo o que [o pastor] estava dizendo, cada palavra que ele dizia, cada frase que ele dizia começaram a ressoar essa verdade em minha mente, em meu coração, e eu não sabia por quê. Eu estava na ponta da cadeira, literalmente na ponta da cadeira."

"Foi a primeira vez que eu realmente ouvi o Evangelho e o entendi... E antes de partir, ele convidou as pessoas para orarem do lado da igreja", lembra.

Após a mensagem, Becket decidiu ir até o pastor. “E ele disse: 'Ok, deixe-me orar por você.' E ele colocou as mãos em mim e orou por mim. Parecia muito intenso e longo. E eu só me lembro de pensar, por que esse cara hetero me ama tanto? Porque parece tão amoroso o que ele estava dizendo e orando."

"E de repente, o Espírito Santo é como (imita o som) e me inunda, e Deus se revelou a mim naquele momento. E ele disse, 'Você agora é adotado em meu reino. Bem-vindo.' E eu fiquei tipo, 'Uau!' (risos) E eu comecei a chorar, histericamente falando."

‘Conheci Jesus’

"E eu sabia, naquele momento, eu sabia no fundo do meu ser que ser gay não era mais quem eu era. Mas eu não me importei. Como se eu tivesse acabado de conhecer Jesus Cristo", testemunha.

"Algumas pessoas podem dizer que estou apenas suprimindo quem eu realmente sou, mas eles não entendem porque eu vivi essa vida por muito tempo e eu marchei em paradas do orgulho gay. Marchei em paradas de igualdade no casamento gay. Eu era super gay. Tentei isso por 30 anos. Isso é realmente quem eu sou agora."

“Minha esperança é que as pessoas percebam o quanto é mais incrível negar a si mesmo e seguir a Cristo, em vez de apenas ceder ao pecado agora apenas para satisfazer alguma necessidade imediata”, afirma.

"Não é uma felicidade do mundo. É uma alegria que vem de Cristo. Com Deus, eu sinto esse amor incondicional Dele que nunca vai embora. Como se Ele nunca me deixaria ou me abandonaria. Estou feliz em deixar aquele homem morto para trás porque vale a pena."

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