Professora pede demissão de escola após nova política LGBT e testemunha em defesa de sua fé

“Estou animada com o que fiz, por ter despertado outras pessoas”.

Fonte: Guiame, com informações de FaithwireAtualizado: sexta-feira, 20 de agosto de 2021 às 17:18
Laura Morris lendo seu protesto em frente ao Conselho Escolar do Condado de Loudoun. (Foto: Captura de tela/YouTube/Fox News)
Laura Morris lendo seu protesto em frente ao Conselho Escolar do Condado de Loudoun. (Foto: Captura de tela/YouTube/Fox News)

Laura Morris, agora ex-professora da Lucketts Elementary School em Leesburg, Virgínia, virou manchete em 11 de agosto, ao pedir demissão por não concordar com a nova Política 8040 — Direitos de Alunos Transgênero e Gênero Expansivo”. 

Durante uma reunião do conselho escolar no condado de Loudoun, outros professores declararam que não iriam se referir aos alunos “por seus nomes e pronomes preferenciais”, como ditavam as novas regras.

A professora, que decidiu abandonar o emprego, disse que sua coragem em tomar tal atitude faz parte de “sua caminhada com o Senhor”. Sua demissão foi uma forma de protestar contra a ditadura LGBT que está se espalhando pelas escolas do condado.

Na ocasião, Laura disse que não queria mais “servir como uma engrenagem de uma máquina que diz para empurrar agendas altamente politizadas” para seus jovens alunos.

Testemunho de Laura Morris

A professora participou do programa “Tucker Carlson Tonight” da Fox News no final da semana passada, onde deu seu testemunho.

“Foi uma decisão muito difícil de tomar”, disse ela ao apresentador Tucker Carlson em uma entrevista que foi ao ar na quinta-feira (12), dizendo ao âncora que lamenta ter “deixado para trás” seus alunos e colegas. 

“Tem sido uma experiência de mudança de vida e eu me sinto honrada. Tudo isso foi feito pela graça de Deus. Eu tive proteção e provisão desde que tomei a decisão de me levantar e fazer o certo”, compartilhou. 

“Faz parte da minha caminhada com o Senhor. No que diz respeito ao impacto sobre os alunos, recebi tantos textos, tantos e-mails de famílias de alunos que ensinei no passado, e eles estão felizes por mim, porque eles sabem que fiz o que era certo, eu tenho o suporte deles”, revelou.

Assista (em inglês):

“Iluminar sem perder a própria luz”

Morris se referiu a um e-mail específico de um homem que escreveu para ela: “Dizem que uma vela pode iluminar milhares de outras sem perder sua própria luz”.

“Fiquei tão comovida com essas palavras, porque nunca teria me imaginado nessa posição, mas não me sinto nem um pouco diminuída pelo que aconteceu”, disse ela. 

“Na verdade, sinto as incríveis bênçãos de Deus derramando sobre mim tudo o que aconteceu. E estou tão animada com o que fiz, por ter despertado outras pessoas”, associou.

Segundo Laura, há muitas coisas sendo ditas nos condados e muita gente chateada de ambos os lados. São muitas as opiniões. “E estou percebendo cada vez mais que não é assim que as coisas vão mudar. Mas quando as pessoas fazem algo ousado e colocam as palavras em ação, as ações falam mais alto do que as palavras, e isso parece inspirar mais gente”, concluiu.

Sou professor, mas antes sirvo a Deus

Uma situação semelhante aconteceu com o professor de educação física, Tanner Cross, mas no caso dele, foi colocado em licença após seu discurso para o conselho escolar da Virgínia, nos Estados Unidos, no início de junho. 

“Não é minha intenção ferir ninguém, mas há certas verdades que devemos enfrentar. Condenamos as políticas da escola que prejudicam as crianças e contaminam a santa imagem de Deus”, disse o professor Tanner na ocasião. 

“Eu amo todos os meus alunos, mas nunca vou mentir para eles, independentemente das consequências. Eu sou um professor, mas primeiro eu sirvo a Deus, e não vou afirmar que um menino biológico pode ser uma menina e vice-versa porque é contra a minha religião. É mentir para uma criança, é abuso para uma criança e é pecar contra o nosso Deus”, acrescentou.

Os fatos estão acontecendo em meio a um intenso debate sobre as ideias em torno da ideologia LGTB. 

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