Pastor incentiva a fazer orações intensas a Deus: “As lágrimas abrem os céus”

O pastor Joel Engel explica por que a oração com lágrimas abre os portões dos céus.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: sexta-feira, 22 de janeiro de 2021 às 16:17
Imagem ilustrativa de mulher em lágrimas. (Foto: Jasmin Merdan/Getty Images)
Imagem ilustrativa de mulher em lágrimas. (Foto: Jasmin Merdan/Getty Images)

A oração e a comunhão com outros cristãos são essenciais nos momentos de crise e dificuldades, segundo o pastor Joel Engel. Ele explica que “a oração abre a janela dos céus” e temos como nosso grande exemplo Jesus, “o maior intercessor”.

É o que diz Hebreus 5:7: “Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão”.

“Jesus foi atendido porque suas lágrimas subiram a Deus e porque Ele era submisso à autoridade”, disse Engel durante culto online transmitido na terça-feira (19).

Outro aspecto importante na oração é quando ela é feita em comunhão e concordância com outros cristãos. O pastor cita o Salmos 133, que diz que “é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce pela barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes [...] Ali o Senhor ordena a sua bênção e a vida para sempre”.

Este texto bíblico, explica Engel, fala da união em oração. “O Salmo 133 fala da bênção que vem sobre Arão e desce para os filhos, que estão debaixo de sua cobertura; o óleo desce pela barba e chega até a alma”, afirma.

Engel faz uma comparação a uma prática que é feita até os dias de hoje em Israel. “No Muro das Lamentações, podemos observar os judeus orando em grupos de pelo menos 10 pessoas. Isso está relacionado à oração de Abraão por Sodoma, quando Deus responde que, por amor aos 10 justos, não destruiria aquela cidade”.

Voltando ao texto do Salmo 133, Engel explica que, no hebraico, o versículo é traduzido para: Como é bom e agradável quando os irmãos estão sentados à mesa! “O que isso quer dizer? Muitas pessoas comem com você, trabalham com você, estão na igreja com você, mas não estão unidas com você”, avalia.

“Estar unido a alguém é estar junto em todas as situações, boas e ruins”, esclarece.

Oração com lágrimas

A oração que Jesus fazia por alguém doente era com lágrimas, observa o pastor. “Ele sentia a dor da pessoa. Jesus tinha compaixão pelo doente. Compaixão é você se colocar no lugar da pessoa e estar disposto a morrer por ela. Era assim que Jesus se movia”.

Engel ensina que cada letra no hebraico é um número, e isso pode explicar muito sobre o significado da intercessão. “O mesmo número para a oração também é usado na palavra lágrimas. A oração de um justo e as lágrimas abrem os portões dos céus”, diz.

Outro aspecto do judaísmo destacado por Engel é o uso da Mezuzá, um mandamento da Bíblia que ordena que suas palavras sejam afixadas no umbral das portas com a Shemá Israel, que constitui a profissão de fé: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças”.

Deuteronômio 6:4-9 diz que essas palavras devem estar “em seu coração”, ensinada “com persistência a seus filhos”, amarradas “como um sinal nos braços e na testa” e escritas “nos batentes das portas de sua casa e em seus portões”.

“A mezuzá fala de um princípio e um ato profético da oração do justo, é um ato que apresenta a Deus as lágrimas”, explica Engel. “Na oração com gemidos e dores de um povo, de um grupo ou de uma família, as lágrimas são recolhidas. As lágrimas do justo abrem os portões celestiais”.

Por isso, Engel acredita que a mezuzá é um símbolo especial, porque lembra da oração “em família”, uma oração de pessoas ao redor da mesa. E todas essas coisas apontam para Jesus.

“Jesus é quem tem a chave de Davi, quem abre a porta que ninguém consegue fechar, e fecha a porta que ninguém consegue abrir. Jesus é o justo que derramou lágrimas por nós”, destacou.

Veja a pregação completa:

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