Pacientes são tocados por Deus pelas orações de auxiliar de limpeza

A auxiliar de limpeza Márcia Moraes passa nos quartos levando louvores e orações aos pacientes.

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022 às 12:11
Funcionária canta para pacientes no Hospital das Clínicas em Belém. (Foto: Reprodução/Rede Liberal/G1)
Funcionária canta para pacientes no Hospital das Clínicas em Belém. (Foto: Reprodução/Rede Liberal/G1)

Márcia Moraes tem atuado no Hospital das Clínicas em Belém (PA) como auxiliar de limpeza, mas seu trabalho tem ido muito além de manter a estrutura limpa — seus louvores e orações têm transformado a vida dos pacientes.

Em uma escala de 12 horas, Márcia, mais conhecida como Princesa, já começa a rotina do trabalho com uma oração.

“Pego meu material, arrumo meu carrinho, chamo minha colega, dou as mãos para ela e eu digo: ‘Vamos orar para Deus dar um dia muito abençoado.’ Quando terminamos a nossa oração, vamos trabalhar”, disse ela ao G1.

Enquanto Márcia limpa os cômodos do hospital, ela canta louvores e aproveita para visitar os quartos, onde conversa e ora pelos pacientes. Uma delas é a professora Edna Brito, que está internada no hospital em Belém por causa de pedras nos rins. 

“Eu estava muito triste de estar longe de casa e a Princesa percebeu”, disse Edna, que mora em Soure, na ilha do Marajó, a quase 100 quilômetros. “Encontrei com o cuidado dela uma segunda mãe no hospital. Só de ela vir aqui já é muito bom”.

Márcia diz que também celebra com os pacientes que recebem alta. “Começo a dançar e cantar: ‘Glória! Glória! Aleluia! Vencendo vem Jesus!’”


Márcia Moraes é auxiliar de limpeza no Hospital das Clínicas em Belém. (Foto: Reprodução/Rede Liberal/G1)

Fé que traz cura

A Princesa se tornou um canal de Deus no hospital, mas enfrentou dias de dores antes disso — ela começou a trabalhar no local uma semana após ficar viúva.

“Eu senti um abraço de Deus chegando nesse hospital, e me senti acolhida em um momento tão difícil da minha vida”, disse ela.

Hoje, ela encara sua atuação no hospital como uma missão divina. Quando deixou a UTI, a pensionista Cleuza Soares Pereira lembra que estava tomada pelo desânimo, mas foi impactada por Márcia. 

“Quando ela entrou na enfermaria, perguntou por que eu estava triste e começou a louvar. Esse louvor foi fundamental. Foi tocando a minha alma, as minhas dores e aquela cicatriz, que foi sarando. A cada momento que ela louvava, eu fui sendo renovada. Agradeço a Deus por ainda colocar anjos nessa terra, e a princesa Márcia é um desses anjos”, declara Cleuza.

Segundo a psicóloga Patrícia Diniz, o louvor da auxiliar de limpeza pode ajudar pacientes nos momentos de angústia. “Os pacientes gostam, se acalmam com a intervenção e o canto dela e isso vale muito”, diz a psicóloga

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