Maioria dos americanos não vê a Bíblia como determinante do “certo e errado”, diz pesquisa

Para o diretor de pesquisa George Barna, os valores dos Estados Unidos hoje são mais baseados na política do que em princípios bíblicos.

Fonte: Guiame, com informações do The Christian Post Atualizado: segunda-feira, 7 de novembro de 2022 às 19:26
Apenas 29% afirmaram que é a Bíblia que deveria ser a regra moral a ser seguida nos EUA. (Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash/Aaron Owens).
Apenas 29% afirmaram que é a Bíblia que deveria ser a regra moral a ser seguida nos EUA. (Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash/Aaron Owens).

Uma nova pesquisa revelou que a maioria dos americanos não vê a Bíblia como base para determinar o que é certo e o que é errado.

O “Estudo de Valores da América”, feito pelo Centro de Pesquisa Cultural da Universidade Cristã do Arizona, nos Estados Unidos, investigou o que os americanos gostariam de ver como “a base da América para determinar o certo e o errado”.

A pesquisa, realizada em julho deste ano, mostrou que 42% dos entrevistados acredita que o guia para o certo e o errado é “o que você sente em seu coração”.

29% responderam que o pensamento da maioria determina o certo e o errado. E apenas 29% afirmaram que é a Bíblia que deveria apontar a moralidade a ser seguida nos EUA.

Aqueles que disseram que gostariam de ter a Palavra de Deus como regra moral na nação foram cristãos, pessoas que frequentam uma igreja evangélica, republicanos e conservadores.

Já os entrevistados que responderam que o guia moral deve ser o que cada um sente em seu coração foram pessoas sem religião, democratas, liberais, católicos e LGBT. 

Comentando os resultados do estudo, George Barna, diretor de pesquisa do Centro Cultural Research Center, observou que os valores dos Estados Unidos hoje são mais baseados na política do que em princípios bíblicos.

“Os americanos se sentiram confortáveis ​​com a ideia de serem os árbitros da moralidade. Da mesma forma que a maioria dos americanos afirma que não há verdade moral absoluta, eles agora acreditam que não há orientação divina necessária ou mesmo disponível para definir o certo e o errado”, afirmou.

E acrescentou: “As ideias da nação sobre o certo e o errado são agora mais prováveis ​​de vir da Casa Branca e dos salões do Congresso do que de nossas casas de culto”.

 

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