Jovens entre 15 e 24 anos tem “relação precária com a Bíblia”, avalia Sociedade Bíblica

A Sociedade Bíblica Americana alerta que é hora da Igreja se envolver no preparo dos jovens.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 11 de agosto de 2021 às 13:46
A maioria dos jovens está desengajada com a Bíblia. (Foto: iStock)
A maioria dos jovens está desengajada com a Bíblia. (Foto: iStock)

Menos de 10% dos adolescentes e jovens da Geração Z têm uma vida centrada nas Escrituras, de acordo com um relatório lançado na terça-feira (10) pela Sociedade Bíblica Americana.

No relatório “Estado da Bíblia”, que divulga dados dos Estados Unidos, a SBA conclui que a geração Z tem uma “relação precária com a Bíblia”. Os entrevistados foram divididos entre “jovens da Geração Z,” com idades entre 15 e 17 anos e “adultos da Geração Z”, com entre 18 e 24 anos.

Apenas 9% dos “jovens” da Geração Z são “comprometidos com as Escrituras”, o que significa estar centrado na leitura da Bíblia. Em comparação, 14% dos “adultos” da Geração Z e 23% dos millennials (entre 25 e 40 anos) são “comprometidos com as Escrituras”. 

Além disso, 47% dos “jovens” da Geração Z foram rotulados como “desengajados com a Bíblia”.

Para John Farquhar Plake, diretor de inteligência ministerial da Sociedade Bíblica Americana, agora é hora da Igreja se envolver no preparo dos jovens. “Em vez de deixar a geração Z recorrer a influenciadores seculares ou à cultura em busca de respostas para suas dúvidas e curiosidades, é nosso trabalho comunicar esta esperança e verdade de forma clara.”

Segundo o relatório, metade dos adultos americanos hoje são “usuários da Bíblia” — pessoas que lêem as Escrituras por conta própria pelo menos três ou quatro vezes por ano, fora do ambiente da igreja.

No entanto, apenas 34% dos “jovens” da Geração Z são usuários da Bíblia, enquanto 43% dos “adultos” da Geração Z leem as Escrituras. Já entre os millennials, o número sobe para 49%.

Efeitos da pandemia

A SBA também descobriu que, durante a pandemia e protestos generalizados sobre a injustiça racial em 2020, os jovens da Geração Z se tornaram os mais propensos a diminuir a leitura da Bíblia.

“A turbulência de 2020 não gerou um maior uso da Bíblia entre os adolescentes. Os jovens da Geração Z (27%) têm mais probabilidade do que os adultos da Geração Z (19%) ou da Geração Y (9%) de dizer que diminuíram o uso da Bíblia no ano passado”, afirma o relatório.

“Os millennials, por outro lado, são mais propensos a dizer que seu uso da Bíblia aumentou no ano passado (29%) em comparação com os adultos da Geração Z (27%) e os jovens da Geração Z (21%)”, acrescenta.

O relatório revela ainda que, em geral, a Geração Z tem uma “incerteza significativa sobre o valor das Escrituras”, além do “engajamento bíblico abaixo da média”.

“Quando questionados sobre a importância da Bíblia para sustentar os principais ideais americanos, os jovens da Geração Z (de 15 a 17 anos) tinham mais probabilidade de estarem indecisos”, afirma o relatório.

No entanto, a geração Z mostra uma abertura significativa para a Bíblia: 81% dos jovens e 74% dos adultos desta geração dizem que são curiosos sobre as Escrituras. Além disso, 64% dos jovens da geração Z gostariam de ler mais a Bíblia.

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