Garota levanta da cadeira de rodas após oração de crianças em retiro

Joy, de 14 anos, foi curada de uma doença que a impedia de andar após receber orações de crianças em um retiro nos EUA.

Fonte: Guiame, com informações da AG NewsAtualizado: quinta-feira, 5 de agosto de 2021 às 14:48
Crianças cercaram a cadeira de rodas e oraram pela cura de Joy. (Foto: AG News)
Crianças cercaram a cadeira de rodas e oraram pela cura de Joy. (Foto: AG News)

Enquanto as crianças da igreja oravam fervorosamente por Joy Willis, de 14 anos, sentada em sua cadeira de rodas, seu irmão, Tim, sussurrou em seu ouvido: “Na Bíblia, quando Jesus fez o coxo andar, eles tiveram que escolher se levantar.”

Ela imediatamente começou a se esforçar para ficar em pé, ignorando sua dor e crendo que aquele seria o dia da resposta de suas orações.

No culto da noite de 14 de junho, as crianças e adolescentes foram chamados para orar em frente ao altar do retiro nos Estados Unidos. O pregador da noite, o pastor David Willis, um primo dos pais de Joy, foi levado a orar por ela.

“Lembro que quando me ajoelhei ao lado dela, ouvi Deus dizer em meu espírito que Ele iria curar a Joy, mas em Seu tempo”, disse David à AG News. “E então Ele disse que a hora era agora, mas Ele iria usar as crianças para fazer isso.”

David foi até o pai de Joy, o pastor Robbie Willis, e compartilhou o que havia sentido da parte de Deus, e pediu para reunir crianças para orar pela cura de Joy. “A maioria das crianças que vinham orar por ela tinha 12 anos ou menos”, observa.

Enquanto isso, Deus falou com Jaelyn, uma amiga de Joy, de 12 anos. “Eu estava levantando minhas mãos e louvando durante a adoração. De repente, senti uma grande onda de felicidade e alegria e Deus disse: ‘Duas grandes coisas vão acontecer nesta noite: Becky (outra amiga) vai receber o Espírito Santo e a Joy vai ser curada e andar novamente. E eu quero que você diga isso a elas’”.

Joy confessa que, quando Jaelyn contou a ela, foi tomada pelo receio da amiga estar errada. Mas ela colocou suas dúvidas de lado e continuou louvando a Deus.

Pouco depois, atendendo ao pedido de David, as crianças começaram a se reunir ao redor de Joy, orando por sua cura. Jaelyn não tinha dúvidas de que Deus estava se preparando para cumprir Sua promessa. “Senti a presença de Deus correndo pelos meus dedos”, conta Jaelyn.


No retiro, as crianças foram chamadas para orar diante do altar. (Foto: AG News)

Após cerca de 20 minutos, o irmão de Joy, Tim, sussurrou em seu ouvido as palavras de Jesus, incentivando sua irmã a escolher ficar de pé e aceitar a cura de Deus. Desde o momento em que Joy se levantou, as coisas começaram a acontecer uma após a outra.

Robbie diz que Joy deu alguns passos, encorajada pela fé, e depois pediu ajuda para tirar o aparelho ortopédico do tornozelo. Quando Joy ficou de pé, ela começou a andar e tentou levantar os braços em louvor a Deus — algo que ela não podia fazer devido à sua doença.

“No começo, não estava ficando melhor, mas quanto mais eu levantava meus braços, melhor eles se sentiam”, relata Jay. Em instantes, ela já estava andando com as mãos levantadas, louvando a Deus.

“Eu abri meus olhos por um momento”, disse Cheyenne, de 12 anos. “Eu olhei e vi a Joy. Eu fiquei tipo, quando ela começou a andar? Eu fiquei muito surpresa. O aparelho do seu tornozelo foi retirado e a cadeira de rodas estava vazia!”

O início: anos de dores e incertezas

Joy teve uma infância normal até os 7 anos, quando começou a sentir dores por todo o corpo. Seus pais, Robbie e Anna May, que são pastores da Link Church em Arkansas (EUA), passaram anos em diversas consultas médicas para investigar a causa das dores. 

Até que, aos 12 anos, em 2019, Joy foi diagnosticada com a síndrome de Ehlers-Danlos (SED), popularmente conhecida como a doença do homem elástico. Pessoas com esta síndrome têm mais flexibilidade do que o normal, podendo provocar danos vasculares graves.

“Ela se mexia e o quadril saía do lugar, ela bocejava e sua mandíbula deslocava, suas costelas deslocavam durante um abraço, o mesmo acontecia com o ombro quando ela se mexia, a clavícula era deslocada e seus tornozelos estavam sempre com aparelho ortodôntico”, relatou seu pai, Robbie.

Quando há um deslocamento, Joy sente algo que ela considera “difícil de descrever”. “Quando acontece, parece que alguém está rasgando meus ligamentos dentro de mim”, conta.

O sofrimento de Joy também afetava Robbie e Anna May. “Eu sei que Deus ouve nossas orações e conhece os desejos do nosso coração, mas eu perguntava a Ele — sabendo que Ele é um pai mais amoroso do que eu: se eu pudesse curar minha filha, eu curaria, então já que Ele a ama ainda mais, Ele não deveria curar ela?”, confessa o pai.


Joy teve que usar um aparelho nos tornozelos para andar sem lesões. (Foto: Anna May Willis)

Com o diagnóstico, Joy passou a fazer tratamento e teve que usar um aparelho nos tornozelos para andar sem lesões. Ela apresentava o equilíbrio de uma criança de 5 anos e tinha apenas 5% da coordenação corporal (sendo que a taxa normal para a idade é de 50%).

“Após o diagnóstico, as coisas continuaram piorando”, conta a mãe, Anna May. “Em maio de 2021, ela estava sentada no sofá e seu ombro saiu do lugar, então tivemos que colocá-la em uma tipóia — ela não conseguia mexer o braço sem sentir dores fortes”.

Certo dia, Joy estava brincando e os dois ombros foram deslocados. A tipóia ortopédica já não era mais uma opção e a menina teve que contar com a ajuda de uma cadeira de rodas. Seus braços foram apoiados em travesseiros para aliviar a dor. Ela já não conseguia mais se alimentar, tomar banho sozinha ou escovar os dentes.

Enquanto isso, Anna May vivia dias de aflição, já que, além de Joy, também tinha uma filha adotiva que precisava de atenção. “Eu disse a Deus que não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo — não posso dar banho em uma criança e lidar com o problema de comportamento da outra ao mesmo tempo”, lembra a mãe. “E foi então que Ele me disse: 'Eu vou curar a Joy'. Eu lutei com isso porque era o que eu queria ouvir... Foi Deus ou fui eu? Mas então Ele me disse que iria curar ela no retiro.”

Fé que move o coração de Deus

Apesar das dores e das limitações, Joy estava determinada a ir ao retiro de sua igreja, nem que fosse apenas para assistir as outras crianças se divertirem. “Quando chegamos ao acampamento, Joy não conseguia andar mais do que dois passos”, disse Anna May.

Depois que a cura aconteceu, Robbie e Anna May ficaram em estado de choque, mas no bom sentido. Joy nunca tinha escovado o próprio cabelo, colocado suas próprias roupas ou sapatos. Nos próximos dias do retiro, ela pode brincar com as crianças de dia e levantar os braços durante o louvor à noite.


Joy Willis, de 14 anos, conseguiu brincar e aproveitar o retiro após a cura. (Foto: AG News)

O pr. David riu e reconheceu que Deus tem sua própria forma de curar. “Algumas curas são instantâneas, mas isso foi muito progressivo. Era como se Deus estivesse dando passos em direção à cura durante todo o culto”.

“Acho que é por isso que Cristo diz para vir com a fé de uma criança”, diz David. “Isso elevou a fé das crianças pelo resto da semana; se você precisasse de alguém para orar por você, elas estavam prontas para orar!”

David conta que a cadeira de rodas da Joy ficou no mesmo lugar pelo resto da semana. “Ninguém queria tirar de lá porque era um lembrete do que o Senhor havia feito. Cara, nosso Deus fez isso bem na nossa frente!”

Confirmação da cura

Segundo os médicos, Joy teria que fazer fisioterapia pelo resto de sua vida. Depois do retiro, a fisioterapeuta mudou o plano de tratamento para apenas três meses.

O gráfico de avaliação de Joy teve mudanças positivas: seu equilíbrio e coordenação passaram de 5% para 50%, dentro da faixa considerada normal, e seus músculos voltaram a se fortalecer.

“A terapeuta ficou pasma”, diz Robbie com uma risada. “Ela disse que já viu melhora nos pacientes, mas nunca viu tanta melhora de uma vez. Informamos a ela que Deus respondeu às nossas orações.”

Joy se tornou um testemunho vivo do poder de Deus. “Todos podem ver”, diz Anna May. “Ninguém que conheceu ela pode negar, ela até anda de um jeito diferente!”

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