Cristã chinesa arrisca a própria liberdade para apresentar Jesus às norte-coreanas

Rebecca ajuda refugiadas ilegais apresentando Cristo em suas vidas: “O amor de Deus nos constrange a amar e a servir, independentemente do perigo”.

Fonte: Guiame, com informações de Portas AbertasAtualizado: terça-feira, 3 de janeiro de 2023 às 13:50
Cristãs secretas na China. (Foto representativa: Portas Abertas)
Cristãs secretas na China. (Foto representativa: Portas Abertas)

Rebecca é uma cristã que acompanha mulheres norte-coreanas vítimas de tráfico humano. Ela conta que muitas delas foram vendidas pelos atravessadores para ser esposas e dar herdeiros aos chineses, no interior do país. 

E, de acordo com a Portas Abertas, muitas outras foram obrigadas a vender seus corpos em troca de alimentação e moradia. 

Com a missão de ajudar essas mulheres, a líder cristã percorre longas distâncias em sigilo para que as refugiadas ilegais saibam quem é Jesus Cristo e para que experimentem o amor Dele em suas vidas.

Arriscando a própria liberdade

Conforme a organização, se Rebecca for descoberta, ela pode ser presa e as outras mulheres deportadas para a Coreia do Norte, o que certamente as levaria à morte: “Mas eu estou disposta a correr esse risco”, ela garantiu. 

Muitos podem nem imaginar, mas as norte-coreanas enfrentam diversos desafios ao se refugiarem na China. Além de precisarem fugir à noite para não serem vistas, elas necessitam de atravessadores para cruzar rios caudalosos e chegar em vida até o território chinês. 

Rebecca explica que para chegar até essas refugiadas ilegais, ela precisa evitar a polícia e todas as câmeras de segurança durante o longo caminho que precisa percorrer.

“Viajo com motoristas ilegais, e sempre preciso encontrar novas formas de chegar até elas”, compartilhou ao esclarecer que nunca pode contratar o mesmo motorista e nem fazer o mesmo caminho.

“Deus está comigo, Ele prepara um caminho para mim”

Apesar de todas as dificuldades e riscos que enfrenta, Rebecca se mostra tranquila: “Deus está comigo, Ele prepara um caminho para mim”. 

Ao falar de Jesus às norte-coreanas, ela diz que nem sempre essas mulheres estão prontas para ouvir a verdade: “Elas não entendem — quem poderia amá-las como Jesus? Mas elas vão do deboche do Evangelho à transformação através Dele”.

“A oração é essencial para o que fazemos e o apoio do corpo de Cristo em todo o mundo nos mantém servindo. O amor de Deus nos constrange a amar e a servir, independentemente do perigo”, concluiu ao compartilhar que estar com as refugiadas norte-coreanas é sua maior alegria. 

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