Após ficar em terceiro lugar e conquistar quase vinte milhões de votos nas eleições presidenciais deste ano, Marina Silva tem sido apontada como a maior causadora do segundo turno para o cargo. Poucas horas após o término da apuração dos votos, os candidatos que continuam na disputa já procuravam por seu apoio.
Talvez sua candidatura à presidência da república tenha sido a maior vitrine para que a grande massa da população brasileira a conhecesse, mas Marina Silva tem um histórico respeitável, tanto na política como em outros âmbitos de sua vida.
Sua história foi o grande tema da entrevista realizada por Jô Soares no programa que foi ao ar na segunda-feira, 18 de outubro, exatamente dezesseis anos após a primeira entrevista, quando Marina, aos 36 anos, acabara de ser eleita senadora pelo estado do Acre.
O apresentador focou a conversa no tema do livro Marina - A vida por uma causa, de Marília de Camargo César, reportagem biográfica sobre a senadora, e optou por não entrar a fundo em questões ligadas à eleição, em respeito aos candidatos que ainda estão na disputa pela presidência.
No bate-papo descontraído com Jô Soares, Marina falou sobre a vida no seringal, os ensinamentos que recebeu do pai, o tempo no convento, sua alfabetização aos dezesseis anos, o ingresso e formatura na faculdade de História, o início de seu engajamento político, a desistência de ser freira e a opção pela fé cristã protestante, entre outros fatos. Como ela mesma definiu, todos eles foram captados e relatados com beleza e profundidade pela jornalista e autora Marília de Camargo César, a qual acompanhava tudo da plateia.
Diversos veículos de imprensa acompanharam as gravações, além do auditório cheio de convidados, que aplaudiram fortemente a entrada de Marina.
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