60% dos jovens e adultos não acreditam que Jesus é o único Salvador, aponta pesquisa

A visão de mundo pluralista está se expandindo entre os cristãos americanos.

Fonte: Guiame, com informações de Probe MinistriesAtualizado: terça-feira, 24 de agosto de 2021 às 12:58
Jovens com a Bíblia. (Foto: Getty Images)
Jovens com a Bíblia. (Foto: Getty Images)

De acordo com uma pesquisa da Probe Ministries, de 2020, houve um declínio notável nas crenças e práticas religiosas entre os cristãos dos EUA, nos últimos 10 anos. 

Pesquisa mostra que uma visão de mundo pluralista está se expandindo rapidamente entre os americanos. O número daqueles que praticam os ensinos bíblicos caiu significativamente durante a última década. “Infelizmente, o maior declínio é encontrado entre os protestantes”, afirma a pesquisa.

O Instituto de Pesquisa entrevistou 3.100 pessoas com idades entre 18 e 55 anos, e fez a seguinte pergunta: “Os cristãos acreditam em Cristo como único Salvador do mundo?”. 

Resultados da pesquisa

Os resultados da pesquisa de 2020 foram comparados com os anteriores e as respostas mostram que houve uma queda na “cosmovisão bíblica”, no que diz respeito aos atributos de Deus, a exatidão das Escrituras, a salvação e Jesus sendo considerado totalmente sem pecado.

Em 2010, 47% dos entrevistados, na faixa etária de 18 a 29 anos, afirmavam acreditar nesses pontos, enquanto em 2010, essa porcentagem caiu para 25% entre os cristãos.

“A porcentagem de cristãos com uma cosmovisão bíblica, nessa faixa etária, caiu quase pela metade, na última década. Este resultado é uma degradação surpreendente ao longo de apenas 10 anos”, diz o estudo.

Outros resultados mostram ainda que 60% dos adultos com menos de 40 anos dizem que Jesus não é o único caminho para a salvação. Para estes, Jesus é semelhante a Buda ou Maomé. 

Além disso, mais de 30% diz que acredita que Jesus pecou como as outras pessoas quando viveu na Terra. “Isso significa que até mesmo os cristãos podem ter uma visão falsa de Jesus Cristo e abraçar uma visão de mundo pluralista”, disse Kerby Anderson, presidente do Probe Ministries. 

“Pastores e líderes de igreja simplesmente não podem mais presumir que os membros de sua igreja ou organização cristã têm uma cosmovisão bíblica”, resumiu.

Influência da mídia

Anderson atribuiu a mudança à influência contínua e crescente da mídia. “Essas tendências perturbadoras acontecem pelo fato de os pastores não ensinarem de forma consistente a teoria bíblica”, ele explicou

Mas também disse que vale a pena considerar que os jovens cristãos não estão prestando atenção e não estão focados. “Quase sempre, parece que estão mais ligados ao celular, mídias sociais e outros conteúdos que consideram mais atraentes”, observou.

O estudo sugere que “devemos continuar a explicar o custo da salvação e que não há caminho para a salvação, a não ser por meio da morte sacrificial e expiatória de um Cristo sem pecado”. 

Vale citar que no site da Probe há um artigo que analisa o cristianismo desde o primeiro século, onde cita que no Império Romano, em 60 d.C., os cristãos de cosmovisão bíblica representavam menos de 1% da população. 

Trezentos anos depois, praticamente todo o império era, pelo menos nominalmente, cristão. “Se nos comprometermos a 'proclamar as excelências daquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz', Deus trará avivamento à nossa terra [nesta geração]”, concluiu.

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