Pastor cubano é solto após mais de 1 ano preso por não enviar filho a escola comunista

A Comissão da Liberdade Religiosa dos EUA saudou a libertação do pastor Ramón Rigal e pede a soltura do jornalista Roberto Haces.

Fonte: Guiame, com informações do USCIRFAtualizado: terça-feira, 7 de julho de 2020 às 17:43
O Pr. Ramón Rigal ao lado da esposa Ayda Expósito e dos filhos. (Foto: Reprodução / Periodic Cubano)
O Pr. Ramón Rigal ao lado da esposa Ayda Expósito e dos filhos. (Foto: Reprodução / Periodic Cubano)

A Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) saudou a libertação do pastor Ramón Rigal em Cuba.

O pastor Rigal foi detido com sua esposa Ayda Expósito em 16 de abril de 2019 por educar em casa seus filhos devido a preocupações com a promoção do socialismo e ateísmo nas escolas cubanas.

Mais tarde, eles foram condenados por crimes, incluindo "outros atos contra o desenvolvimento normal de um menor".

Ayda foi libertada da prisão em abril passado.

"Enquanto saudamos a libertação do pastor Rigal e estamos entusiasmados por ele se reunir com sua família, essa não foi a primeira vez que o pastor Rigal e sua esposa foram presos por causa de suas crenças religiosas", disse o comissário do USCIRF, James Carr.

"O governo cubano deve imediatamente deixar de assediar esse casal e permitir que todos os pais cubanos, incluindo os Rigals, criem seus filhos de acordo com sua própria fé", declarou.

Liberdade religiosa

Enquanto isso, o jornalista independente Roberto Jesus Quinones Haces ainda permanece na prisão. Quinones foi detido por tentar cobrir o julgamento do casal e depois condenado pelo crime de "desobediência".

As autoridades cubanas também perseguiram outros jornalistas independentes que denunciam liberdade religiosa - incluindo Yoe Suárez - e os ameaçaram com acusações criminais e multas ao abrigo do Decreto-Lei 370, que regula o uso da Internet.

"A USCIRF mais uma vez pede a libertação imediata de Jesus Quinones Haces e o fim do assédio de jornalistas independentes que reportam sobre liberdade religiosa", disse a vice-presidente da USCIRF, Anurima Bhargava.

Em seu Relatório Anual de 2020, a USCIRF recomendou que o Departamento de Estado mantivesse Cuba em sua Lista Especial de Observação.

A USCIRF divulgou recentemente uma atualização de política detalhando as condições de liberdade religiosa em Cuba durante 2019.

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