Noiva cristã é decapitada por terroristas do Boko Haram dias antes do casamento

A noiva Martha Bulus e todos os participantes da festa nupcial foram mortos por extremistas do Boko Haram no estado de Borno, na Nigéria.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: sexta-feira, 3 de janeiro de 2020 às 14:13
Homem segura placa que diz “Stop Boko Haram” em protesto no Chade. (Foto: Reuters/Emmanuel Braun)
Homem segura placa que diz “Stop Boko Haram” em protesto no Chade. (Foto: Reuters/Emmanuel Braun)

Um grupo terrorista afiliado ao Boko Haram assassinou brutalmente uma noiva cristã e sua festa nupcial dias antes do casamento, confirmou o porta-voz de uma diocese católica na Nigéria. 

O padre Francis Arinse, da diocese católica de Maiduguri, disse ao site Catholic News Service que todos os participantes da festa nupcial de Martha Bulus foram mortos por extremistas do Boko Haram em 26 de dezembro no estado de Borno, na Nigéria.

Arinse disse que a festa nupcial estava viajando de Maiduguri para a casa de campo de Bulus, em Adamawa, no momento em que todos foram mortos.

O casamento de Bulus estava programado para acontecer na véspera de Ano Novo no estado de Adamawa. 

“Eles foram decapitados por supostos insurgentes do Boko Haram em Gwoza, a caminho de sua casa”, disse Arinse. 

O assassinato de Bulus e seus convidados aconteceu no mesmo dia em que foi divulgado o vídeo da morte de 11 cristãos por extremistas islâmicos, depois de serem capturados em Maiduguri e Damaturu. 

Vestindo macacões laranja, familiarizados pela execução anterior de cristãos na Líbia, a primeira vítima foi baleada na cabeça pelos terroristas e as outras dez tiveram as gargantas cortadas.

"Esta mensagem é para os cristãos do mundo", disse o vídeo de 56 segundos, publicado em árabe e haúça, segundo o The New York Times.

"Aqueles que vocês vêm à nossa frente são cristãos, e derramaremos o sangue deles são como vingança pelos dois honrados sheiks".

A afirmação faz referência a Abu Bakr al-Baghdadi, o ex-califado do Estado Islâmico morto por tropas americanas em uma operação de outubro na Síria; e Abu al-Hassan al-Muhajir, seu suposto sucessor, morto no dia seguinte.

Arinse também disse ao Catholic News Service que houve uma série de sequestros na região de Maiduguri recentemente e pediu às agências governamentais que melhorem a segurança no nordeste da Nigéria.

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