Mulher se converte após filha ser assassinada pelo tio muçulmano

Quando o tio descobriu que a sobrinha havia abandonado a fé da família, passou a agredi-la até a morte.

Fonte: Guiame, com informações de Portas AbertasAtualizado: segunda-feira, 2 de agosto de 2021 às 17:34
A conversão ao cristianismo é motivo de desonra para as famílias na Costa do Marfim. (Foto representativa: Portas Abertas)
A conversão ao cristianismo é motivo de desonra para as famílias na Costa do Marfim. (Foto representativa: Portas Abertas)

Mariam (nome fictício por motivos de segurança) é uma cristã recém-convertida que conheceu o evangelho após a morte da filha, na Costa do Marfim. A ex-muçulmana morava com o irmão e a filha. 

O tio, que acabou assassinando a própria sobrinha, é uma figura importante no bairro onde mora. Quando ele descobriu que ela havia se convertido ao cristianismo, ficou furioso e passou a agredir a jovem.

O muçulmano esperava se tornar líder na comunidade, mas a conversão da sobrinha foi uma desonra para a família. Por isso, ele começou a bater na filha de Mariam, e só parou quando ela já estava morta. A polícia prendeu o agressor e ele foi condenado à prisão. 

Conversão em meio à dor

Depois que Mariam viu a filha morrer por amor a Cristo, ela decidiu entregar a vida a Jesus. Agora ela está recebendo ameaças de morte dos outros irmãos e irmãs, por causar ainda mais vergonha para a família. 

De acordo com a Portas Abertas, no momento, Mariam está segura, mas a comunidade cristã na região vai precisar de apoio para ajudá-la. O pastor e alguns colaboradores estão trabalhando discretamente para encontrar uma solução.

Como vivem os cristãos na Costa do Marfim

Na Costa do Marfim, é arriscado para os cristãos que pertenciam a religião tradicional africana ou islamismo viverem com a família não cristã, depois da conversão ao cristianismo. 

Para evitar a perseguição, a violência e até a morte, os seguidores de Cristo escondem a nova fé. Muitos cristãos não possuem a Bíblia ou qualquer literatura cristã por medo de serem descobertos. 

A contínua presença e atividade de grupos islâmicos militantes na região da África Ocidental também é um motivo de preocupação. Há medo de que tais grupos levem mais instabilidade para a Costa do Marfim e os cristãos sejam os principais alvos. 

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