Missionários plantam igreja em aldeia pataxó, uma das mais resistentes ao Evangelho

A igreja está situada em uma aldeia com cerca de 70 famílias e tem espaço para 45 membros.

Fonte: Guiame, com informações do Notícias AdventistasAtualizado: quinta-feira, 7 de junho de 2018 às 14:04
Os índios pataxós são conhecidos por manter suas tradições culturais ao máximo, dificultando o acesso do Evangelho. (Foto: Valter Campanato/ABr).
Os índios pataxós são conhecidos por manter suas tradições culturais ao máximo, dificultando o acesso do Evangelho. (Foto: Valter Campanato/ABr).

Uma aldeia indígena pertencente à tribo pataxó foi alcançada por missionários cristãos. Eles são conhecidos por resistir fortemente a qualquer outra cultura que não seja a deles. Apesar disso, o grupo de missionários conseguiu plantar uma congregação que comporta cerca de 45 membros.

Os pataxós procuram manter suas tradições culturais ao máximo, além de conservar os costumes da vivência tradicional. Essa forte resistência dificulta o acesso do Evangelho. Mas, não foi o suficiente para impedir o impacto do amor de Deus.

Outras igrejas continuam sendo plantadas e inauguradas por meio do projeto Santuários de Esperança, organizado pela Igreja Adventista. Na última semana, dois novos templos foram entregues. Um deles, na Aldeia Agricultura, do distrito de Frei Calixto, município de Santa Cruz de Cabrália.

É justamente nessa aldeia onde vive a tribo pataxó. A comunidade indígena totaliza cerca de 12 mil pessoas. Os dados são da Fundação Nacional de Saúde. A maioria deles vive na Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal, ao sul de Porto Seguro.

A inauguração do novo templo contou com a participação das crianças. (Foto: ASL).

Presença

Ao todo, cerca de 70 famílias vivem na comunidade. Geovani Queiroz é o pastor presidente da União Leste Brasileira, sede adventista para Bahia e Sergipe. Ele participou da inauguração e falou sobre a importância da igreja estar presente na aldeia.

“O projeto Santuários de Esperança trouxe essa possibilidade de plantar igrejas em territórios mais distantes. Hoje, Bahia e Sergipe contam com templos em lugares de difícil acesso. Essa é uma conquista que precisamos agradecer a Deus e celebrar cada uma dessas bênçãos”, ressaltou o líder.

Geovani ainda salienta que a celebração que ocorrerá em setembro, para encerrar o projeto missionário, será uma chance de agradecer a Deus pelo sucesso da iniciativa. “Cada uma das igrejas plantadas envolveu mobilização, planejamento, trabalho duro, sacrifício de instituições e também de irmãos e irmãs. É chegado o momento de celebrar tudo o que Deus tem feito em nosso meio”, coloca.

Com meta de construir mil templos em cinco anos, o projeto “Santuários de Esperança” está perto de chegar ao fim. O encerramento oficial será durante o evento Tempo de Celebrar, que acontecerá no dia 29 de setembro deste ano, no Estádio do Pituaçu, em Salvador, Bahia.

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