A Secretaria de Saúde do Recife convocou a sociedade civil, mais uma vez, para ajudar no combate à dengue. Mais de 80% dos focos da doença estão localizados nas residências. Com nova parceria, os agentes de saúde agora devem contar com a cooperação de igrejas evangélicas e também do Exército para enfrentar os mosquitos. Somente em 2012, já foram confirmados 281 casos de dengue , de 1.189 notificados.
A reunião com os representantes de igrejas evangélicas do Recife aconteceu nesta quinta-feira (16). “As igrejas são fundamentais para conscientizar e mobilizar a população, são um veículo a mais de comunicação, reforçando em missas e cultos a ideia da prevenção. Como mais de 80% dos focos estão localizados nas casas, é importante chegar perto das pessoas e alertar”, defende o secretário de Saúde, Gustavo Couto.
A parceria com as igrejas passa por orientação e também mutirões nas comunidades. “A gente vai organizar um grupo de voluntários para percorrer as comunidades e também lembrar nas igrejas aos fiéis que é preciso combater a dengue. Já é uma parceria que fazemos há alguns anos com a Secretaria, é uma ajuda importante”, acredita o pastor José da Guia, da Igreja Universal do Reino de Deus.
A Secretaria mapeia, durante todo o ano, os focos e ocorrências da dengue na cidade. Os bairros de Água Fria, Nova Descoberta, Jardim São Paulo e Ibura estão entre os que apresentam mais casos. “Em bairros como esses, a gente precisa ainda mais das igrejas, seja evangélica ou católica, para entrar nas casas, ajudar a fazer varreduras e lembrar a população dos cuidados necessários”, acredita Couto.
As ações contra a dengue precisam ser feitas durante todo o ano, lembra o secretário. “Estamos apenas reforçando. Tivemos um janeiro atípico, chuvoso. Sol forte e chuva são condições ideais para a proliferação do mosquito”, avisa o secretário.
A mobilização social, seja através de igrejas, associações de moradores ou organizações não-governamentais, é essencial no combate à dengue para o secretário. “É uma questão de utilidade pública. Todo mundo pode ser afetado pela doença, é algo que é importante todos nós termos consciência e tentar minimizar o máximo possível o problema da proliferação”, afirma Couto.
O Exército deve atuar, mais uma vez, em parceria com os agentes de campo. “Vamos ter ainda algumas reuniões com a Prefeitura, ouvir a necessidade, para ver como poderemos ajudar neste ano”, explica o tenente-coronel Keunny Raniere, do Comando Militar do Nordeste. “O Exército, que tem soldados treinados, costuma nos ajudar nas varreduras. Na verdade, são mais de 30 entidades que nos ajudam nesse combate”, diz o secretário de Saúde.
Com informações do G1
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