Ex-SuperNanny aconselha mães a educar com princípios bíblicos

Para Cris Poli, ter uma maternidade mais leve “é difícil, porém é possível”.

Fonte: Guiame, com informações da assessoria de imprensaAtualizado: sexta-feira, 10 de maio de 2024 às 15:52
Cris Poli, ex-SuperNanny Brasil. (Foto: YouTube/Cris Poli))
Cris Poli, ex-SuperNanny Brasil. (Foto: YouTube/Cris Poli))

Na perspectiva cristã, a maternidade é vista como uma bênção, mas também um caminho repleto de desafios que exigem fé, paciência e sabedoria. Cris Poli, ex-SuperNanny Brasil, aborda a educação dos filhos sob esse olhar espiritual, ressaltando a importância da orientação baseada nos ensinamentos bíblicos.

“A mãe nasce junto com o filho e o amor de um para o outro vai se desenvolvendo desde o ventre materno e ganhando força ao longo da vida”, comenta Cris Poli, que tem 3 filhos, 5 netos e um bisneto, e é coordenadora educacional, na Escola do Futuro Brasil (EDF).

Segundo Priscila Moraes, que também é coordenadora na EDF, as mães oferecem aos filhos um conforto para a vida. 

“Ter alguém que te ajude a se tornar ou não um ser humano social e amoroso, passa muito por como as mães educam os filhos. Elas têm um poder, que vem junto com a sentença: ‘A minha mãe falou’. E, essa fala, carregamos por toda a vida. Como mãe de 4 filhos, psicopedagoga e estudante de psicanálise, hoje eu entendo o quanto é necessário rever a nossa própria criação e alguns ‘a minha mãe falou’, que ficaram guardados lá no inconsciente, já que elas são humanas, e nem tudo que foi feito ou falado faz bem aos filhos. Contudo, a sociedade sempre quer deixar as mães em um pedestal, o que paradoxalmente, torna esse papel ainda mais difícil. Não podemos errar. E, como não errar, se somos humanas, demasiadamente humanas?”, comenta. 

Maternidade e paternidade equilibrada

Segundo Cris Poli, embora as mães tenham grande influência na criação dos filhos, é preciso que a responsabilidade da educação seja compartilhada com os pais.

“O pai deve ser uma presença forte e precisa assumir a liderança como orienta a Bíblia, orientar, estabelecer o caminho e a base para seus filhos crescerem, serem autônomos e terem habilidade para resolver os problemas. Isso é como deveria ser, é o que a Palavra de Deus orienta, mas infelizmente o mundo tem desvirtuado esse posicionamento do homem”, avaliou.

“Cabe aos pais colaborarem o máximo possível, se organizando e participando mais na dinâmica familiar. As mães também devem incluir esses pais nas atividades e tarefas de casa e com as crianças, para que se envolvam ativamente em tudo que está relacionado à família, à vida e à educação dos filhos”, acrescenta.

O apoio da escola

Devido às inúmeras demandas que cercam a mãe, ter uma boa rede de apoio pode fazer toda a diferença. 

“A escola faz parte dessa rede, que consegue amparar com algumas das responsabilidades. Principalmente com as crianças menores, que são cuidadas neste ambiente escolar, dando um respiro para as mães ficarem um pouco mais livres para outras atividades. Deixar seu filho em um lugar onde está sendo cuidado e amado, faz toda a diferença para aliviar o peso maternal. Receber notícias de quando algo acontece, um lembrete do que pode ser feito para ajudar em determinada situação, feito em parceria, acolhe o coração”, explica Priscila, que é coordenadora do infantil da EDF. 

Já Cris Poli reforça a importância de a escola ser parceira da mãe e da família: “A função educacional da instituição é importante, pois a criança precisa compartilhar dos mesmos princípios da família, ter o mesmo olhar, um cuidado semelhante, para que o estudante não fique dividido em direcionamentos diferentes. As crianças e os adolescentes são beneficiados quando há um alinhamento entre escola e família, sem medo. Essa colaboração é fundamental. Porém, nem todas as escolas fazem isso, por isso, a escolha da instituição deve ser criteriosa”.  

Para Poli, ter uma maternidade mais leve “é difícil, porém é possível”. 

“Todas as crianças precisam da mãe, mas também precisam do pai, dos parentes e da escola, pois o afeto é básico para educar, para corrigir, para disciplinar e orientar. Já a mãe tem um papel fundamental e intransferível nisso, pelo vínculo de nascimento que tem com os filhos”, completa.

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