O Natal de Jesus

Um convite à eliminação da indiferença, que ultrapassa o vínculo temporal, estendendo-se por todo o ano.

Fonte: Guiame, Roberto de LucenaAtualizado: quarta-feira, 23 de dezembro de 2020 às 17:39
(Foto: Crosswalk)
(Foto: Crosswalk)

O Natal de Jesus é a expressão máxima do amor, da solidariedade e da empatia do Autor da Vida que humildemente tomou a forma humana no útero da sua bendita mãe e fez-se a si mesmo, a um preço elevado, o remédio eficaz para a redenção da nossa humanidade.

O Natal de Jesus, considerando-se solidariedade é a empatia é a negação, a eliminação da indiferença. Quando ele acontece todas as vezes que o Senhor Jesus nasce no coração de alguém, ele elimina a indiferença. Não é possível que alguém seja verdadeiramente o útero espiritual, onde o senhor Jesus se desenvolva, e seja indiferente às pessoas de toda sorte, àqueles que mais necessitam, as crianças, os idosos, o próximo.

O Natal não deveria ser, na consciência coletiva o evento anual. Diferente disso, ele é um evento que deve acontecer diariamente, sobretudo, na vida daqueles que se consideram cristãos. Para estes anulação da indiferença é o Natal de Jesus que acordei assim a cada dia. Ele se fez carne. Habitou entre nós. O seu nome é maravilhoso conselheiro, Deus forte, pai da eternidade, príncipe da paz.

Ele não passou por este mundo indiferente aos pobres, aos pecadores. É capaz de olhar os olhos do publicano Zaqueu, abraçá-lo e dar a ele a chance de ser uma pessoa diferente. De levantar a mulher samaritana sentada à beira do Poço de Jacó e mudar o sentido da sua vida. De perdoar a mulher apanhada em adultério e oferecer a ela uma nova chance. De transformar a história dos dez leprosos que com Ele se depararam numa estrada. Até mesmo aquele ladrão, que estava crucificado ao seu lado na cruz não encontrou em Jesus um Deus indiferente.

Natal é anulação da indiferença. Ele não é indiferente ao sofrimento, à dor, à tristeza e compreende perfeitamente a família que não consegue sentar-se à mesa e comemorar e festejar o Natal de 2020. Mas tendo uma cadeira vazia, pela falta de um adquirido, Ele o Emanuel, o Deus que não é indiferente senta-se a essa cadeira, abraça o dorido de coração e estende a ele a sua mão, o seu amor e a sua misericórdia.

Que Deus te ajude. Que nós sejamos mais solidários, mais empáticos, menos indiferentes, E desta forma possamos reproduzir verdadeiro sentido do Natal de Jesus.

Tenha um Natal abençoado juntamente com a sua família.

Que Deus abençoe a sua casa.

Que Deus abençoe o Brasil.

Roberto de Lucena é Pastor e Deputado Federal (Podemos) por SP. Presidente da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos Humanos e pela Justiça Social e ex-presidente da Frente Parlamentar de Liberdade Religiosa.

*O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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