Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente

Ele continua entrando na sua casa, na sua vida, quando você permite, quando você O abraça, ainda hoje, em pleno século 21.

Fonte: Guiame, Roberto de LucenaAtualizado: quarta-feira, 14 de abril de 2021 às 18:10
(Foto: Joy Tyson / Unsplash)
(Foto: Joy Tyson / Unsplash)

O publicano Zaqueu do capítulo 19 do evangelho de Jesus Cristo segundo são Lucas escreveu, é um homem marcado e que marcou muitas pessoas. É um homem ferido e que feriu muitas pessoas. Era um homem que sabia o que era ser desprezado, mas que também havia desprezado muitas pessoas. No entanto, quando Jesus estava entrando em Jericó, parou embaixo de uma figueira brava, olhou para cima e encontrou escondido atrás das folhagens este homem de pequena estatura: Zaqueu.

Jesus o chamou pelo nome, recebeu-o com um abraço, e o acompanhou até a sua casa. Quando Jesus ou abraçava, muitas pessoas estavam pensando: “Ele não sabe quem é Zaqueu. Ele não sabe os pecados que este homem cometeu, quantas pessoas ele prejudicou, porque senão, como homem santo que Ele é, Jesus, nunca estaria abraçando um pecador, como Zaqueu”.

Mas Jesus olha as pessoas diferente da maneira que nós olhamos. E olha a circunstâncias de maneira diferente da que nós olhamos, porque Jesus sempre enxerga o que Ele vai fazer. Quanto Ele viu Zaqueu, Ele olhou o coração daquele homem, e ele não abraçou o Zaqueu que havia cometido todas aquelas mazelas. Mas o Zaqueu que se tornaria o publicano que tinha cometido tantas barbaridades, depois do abraço amoroso de Deus. E quando Zaqueu recebe o abraço de Jesus, e o leva para a sua casa, neste processo, Zaqueu começa a viver uma transformação.

Ele nunca mais foi quem era, ele nunca mais conseguiu fazer o que ele fazia. Tanto que após o jantar com Jesus ele disse: “Senhor, eu vou dar metade de todos os meus bens para os pobres, e se eu roubei alguma coisa alguém, eu vou devolver a esta pessoa quatro vezes mais.”

Foi a resposta da alma de Zaqueu ao Evangelho, a luz do Evangelho que tocou, que afetou a sua alma. Jesus disse: “Hoje entrou a salvação nesta casa.” Então Jesus estava nos mostrando que não apenas a alma de Zaqueu havia sido a recuperada, restaurada, mas a sua família, e o seu destino haviam sido protegidos de toda a colheita ruim, a colheita indesejável.

A lei da semeadura é uma lei implacável. Aquilo que o homem plantar, isso também colherá. Há apenas uma forma de se escapar da lei da semeadura, é neutralizar a lavoura. Neutralizar aquilo que não se deseja acolher, aquilo que não se quer acolher. E como é que se neutraliza uma lavoura? Fazendo como Zaqueu fez. E o que ele fez? Ele fez reparação, ele reparou o mal que tinha feito. Ele se arrependeu, ele pediu perdão a Deus, ele foi tocado pela graça de Deus em Cristo, mas não apenas a sua fé o posicionou numa nova vida, e numa vida religiosa. As suas obras, a atitude de reparação, de fazer o bem àqueles a quem ele havia feito mal.

Assim como na vida e na história de Zaqueu, Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele continua entrando na sua casa, na sua vida, quando você permite, quando você O abraça, e, ainda hoje, em pleno século 21, em pleno terceiro milênio, Jesus continua salvando as nossas almas e transformando o nosso destino.

Que Deus abençoe você a sua família e que Deus abençoe o Brasil!

Roberto de Lucena é Pastor e Deputado Federal (Podemos) por SP. Presidente da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos Humanos e pela Justiça Social e ex-presidente da Frente Parlamentar de Liberdade Religiosa.

*O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Confie no amor e na misericórdia de Deus

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