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Israel

Conselheiro espiritual de Trump diz que acordo de paz “tem inspiração divina”

O acordo de paz proposto pelo governo Trump a líderes israelenses foi inspirado por Deus, segundo conselheiros espirituais da Casa Branca.

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem PostAtualizado: segunda-feira, 27 de setembro de 2021 às 14:18
Foto: Marcos Paulo Correa da Silva
Foto: Marcos Paulo Correa da Silva

O tão esperado “acordo de paz” que foi apresentado nesta segunda-feira (27) a autoridades israelenses reflete verdades da Bíblia, segundo os conselheiros espirituais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“A Bíblia fala sobre a terra em que o povo judeu vive, a terra que os opositores dos judeus chamam de ‘assentamentos ilegais’”, disse Dr. Mike Evans, fundador do museu Friends of Zion e membro da Iniciativa de Fé no governo Trump, em entrevista ao site Jerusalem Post.

“O que o presidente está dizendo é que os EUA não acreditam que a Bíblia seja ilegal”, declarou Evans, um dia antes da publicação do plano prevista para esta terça-feira (28).

Para muitos, o plano é uma questão geopolítica que apresentará a visão pública americana sobre as fronteiras de Israel. Mas para cerca de 80 milhões de sionistas cristãos nos EUA, isso está mais relacionado com Deus do que com as fronteiras.

“Nossa base estará chorando de alegria com a revelação formal do plano com a proeminência da Bíblia”, disse ele.

Evans revelou que, em reuniões privadas, tanto com a equipe de paz quanto com o próprio presidente, ele foi informado que “o plano não tira os principais locais bíblicos, e isso é tudo o que estávamos esperando”.

“Israel acabou de ser beijado por Deus”, continuou Evans. “Não estou me referindo a Donald Trump como Deus, mas estou dizendo que ele tem inspiração divina”.

Trump deu aos evangélicos um assento à mesa, afirma Evans. “Temos acesso à administração, acesso a Mike Pompeo [secretário de Estado] e Mike Pence [vice-presidente], e ele sabe que todos nós temos essas crenças [sobre Israel] e somos muito gratos”.

 

O chamado “acordo do século” é o próximo passo de Trump, desde o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, a mudança da embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém e o reconhecimento da soberania israelense sobre as colinas de Golã.

Na visão de Evans, cada um dos movimentos do governo Trump foi motivado pelo entendimento de Gênesis 12:3, que diz: “Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”.

Trump também espera apoio para seu plano de fora da comunidade cristã. O presidente tem discretamente se aproximado de monarquias árabes e ajudado Israel a fazer o mesmo. Houve reuniões com líderes no Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e outros.

Segundo Evans, “o presidente pode começar a implementar esse plano sem o apoio dos palestinos, porque todo o dinheiro que os palestinos precisam estão a bordo, menos o Catar”.

O próprio Evans viaja regularmente para essas regiões e disse que os líderes desses países têm “tremendos elogios a Israel” e sentem que “os palestinos desperdiçaram nosso dinheiro”.

Para Evans, agora é a hora de Israel abraçar o apoio bíblico, político e diplomático dos evangélicos que compõem a liderança dos EUA. “Israel nunca terá outro presidente como Donald Trump — nunca teve e nunca terá novamente”.

 

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