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Saúde

Estudo afirma que ômega-3 não traz benefícios para a memória

Conforme os pesquisadores, ácidos-graxos não protegem o cérebro contra o declínio cognitivo

Fonte: Guiame, com informações de OGloboAtualizado: quarta-feira, 26 de agosto de 2015 às 18:56
Ômega-3
Ômega-3

Um estudo clinico que pesquisou por cinco anos mais de mil idosos, que suplementos à base de óleo de peixe ricos em ácidos graxos ômega 3 não protegem o cérebro contra o declínio da atividade mental ou demência.

Publicado nesta terça-feira, no “Jornal da Associação Médica Americana”, o estudo é “um dos maiores já feitos na área”, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde Americano, que financiou a pesquisa. De acordo com os cientistas que realizaram o estudo, não foi encontrado nenhum benefício no Ômega-3 em parar o declínio cognitivo.

Os ácidos-graxos Ômega-3 são encontrados em óleos de peixe, e as pessoas que consomem com regularidade peixes como salmão, atum e linguado apresentaram melhor saúde ocular, cardíaca e cerebral em comparação com quem não consume estes alimentos. Porém, consumir os óleos em forma de pílulas não é a mesma coisa. Um estudo em 2011 mostrou que suplementos de Ômega-3 não melhoravam a saúde do cérebro de pacientes idosos com doenças de coração pré-existentes.

O estudo foi feito com pessoas com perdas de visão comum, chamada degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Os pacientes tinham em média 72 anos e 58% deles eram mulheres.

Os voluntários foram selecionados aleatoriamente e requisitados a tomar ou um placebo ou pílulas com ácidos-graxos Ômega-3, especialmente ácido docosa-hexaenoico e o ácido eicosapentaenoico. Os participantes foram submetidos a testes cognitivos e de memória no começo do estudo e então novamente dois e quatro anos depois.

“Os níveis cognitivos de cada grupo decaíram de forma similar com o tempo, indicando que nenhuma combinação de suplementos nutricionais fez alguma diferença”, destacou o estudo.

Cerca de 47 milhões de pessoas no mundo sofrem de demência, um número que deverá atingir os 131,5 milhões em 2050, de acordo com o Instituto Internacional do Alzheimer.

 

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