Coluna - Rapper Cacau - Não na terra do sim"

Coluna - Rapper Cacau - Não na terra do sim"

Fonte: Atualizado: segunda-feira, 31 de março de 2014 às 11:52

Analisando o texto bíblico que se encontra em Eclesiastes 10.5-7, percebi que Salomão já tinha notado há mais de 2000 mil anos o que continua acontecendo nos dias de hoje, a inversão de valores de um modo geral.

Indignado com isso, com o mundo e com satanás, orava a Deus a esse respeito e foi quando Ele me entregou alguns textos fortes e eu os transformei em uma música que queria compartilhar com todos que também se sentem indignados com satanás e seus súditos.

O tÍtulo da música é "Não na terra do sim", que diz:

Deus deu ao homem poder de escolha e decisão, abrir ou fechar, sair ou entrar, dizer sim ou não, aceitar.

Perfeito homem recebeu o dom da vida eterna e sem intervenção decidiu Adão então a queda. E o que era puro no homem não se viu mais, até o nosso mundo jaz, a guerra estraçalhou a paz.

Ordem e progresso se deu em desordem e regresso, e morrendo o bom gesto é mais que certo ascender o inverso.

Engano, ganância, discórdia, inveja, briga, arrogância, blasfêmia, desobediência aflora a ira. A verdade caiu na mentira, o adultério separa família, o pai é estuprador da filha, a morte matou a vida.

A ponta do espinho tem mais prazer do que a flor, o alívio deu lugar a dor, o ódio assasinou o amor.

Pensamento e sentimento cegos pela escuridão e o que enchergava além do alcance agora perdeu a visão.

Servos a cavalo e príncipes andando à pé, o tolo em mordomia e o sábio vivendo da fé.

Congelado o quente que outrora fervia, o que era leve ficou pesado e o respeito virou orgia.

O honesto é quem leva a culpa, o guerreiro que foge da luta, o novo tem vida curta, o filho que ao pai não escuta.O juiz virou réu, o menino bom ficou cruel e aqui prossegue mais um Abel não como Lucifer se perdeu no céu.  

Deus do céu o mundão tá cruel, mas vou fazer o meu papel de filho fiél, acreditando em mim, firme até o fim. Perseverando em dizer não na terra do sim.

Deus do céu o mundão tá cruel, mas vou fazer o meu papel de filho fiel, acreditando em mim, firme até o fim, porque não sou eu quem vivo é Cristo que vive em mim.  (Refrão)

A esperança perde a lembrança que se desfalece e cansa. Se foi a perseveransa que dança conforme se canta. 

Só lágrima do olho que cai, o brílho que sumiu do rosto, sonhos que não se têm mais pela cicatriz que ficou pelo corpo. 

A mãe de família se entregou à pornografia, o jovem que foge da escola e se droga em plena luz do dia. Corações perversos, imundos, podres, cru, a vergonha em lugar da honra, o homem que posa nu. 

O mal que corrompe o bem, o país que anda de ré, o dinheiro é patrão da lei, o crente que perdeu a fé. 

O pastor faz papel de ator, o padre na fornicação, o diabo na igreja entrou e levou o fiel pro mundão. 

Dias vão, dias vem, tempos que não andam bem, uns desperdiçam fartura, outros vivendo do que tem.

A qualidade invisível, a imperfeição notável, a quantidade perecível e a caridade improvável. 

Tudo fora de ordem, o forte nem lutou e venceu, o policial é que vai para a cadeia, o ser humano quer virar Deus, o que tem mais sofre menos não importa de quem vier, o injusto enriquecendo derruba quem tá de pé. 

Glórias ao bom de bola, milhões é o salario que tem, glórias ao cantor da moda, exaltado o aclamam: rei!

O governo ladrão do povo, a solução virou problema, presidente eleito de novo, o futuro certo é lenda. 

Meu Deus do céu o mundão aqui tá cruel, mas prossigo tipo Abel e não como Lúcifer se perdeu no céu.  (Refrão)

As coisas tendo mais valor do que as pessoas, escolhas, má opção, melhor de que as novas boas, o futuro ofuscado e num estalo o claro é escuro, o passado ressucitado e o presente fica sem rumo. 

O crime organizado dezorganiza a sociedade, a segurança mal armada em vão guarda a rica cidade. 

Maldade enraizada no interior de quem era bom, a falsidade destacada no olhar de quem perde o dom de amar o próximo como a si mesmo um dia amou, falecido espírito e alma que por orgulho não perdoou. 

O amigo que trai o outro, quem estava em cima caiu no poço, fazem o bem esperando o troco, quem antes forte é fraco, pele e osso. 

Filhos matam os pais, o íntimo virou inimigo pela herança de alguns reais. O que assasina os filhos, onde mais se encontra a paz porque o mundo jaz, faleceu, pra onde vai ou o que se faz com leões no Colizeu.

Única alternativa, Cristo a maçaneta à vista, a porta que conduz a vida, o remédio que cura a ferida.  Príncipe me fez o Rei, o Pai me adotou filho, mas na lama não andarei e sim sobre ruas de ouro puro. 

Meu Deus do céu o mundão aqui tá cruel, mas prossigo tipo Abel, não como Lúcifer se perdeu no céu. Refrão

Espero que essa música traga reflexão. Paz do Senhor Jesus.

Cacau é rapper há 20 anos. À frente da banda Rap Sensation, que tem seis CDs gravados, tem transformado a música em arma de evangelismo. O cantor tem também um trabalho freqüente de evangelização em presídios.

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