ONG formada por jovens judeus faz palestras gratuitas em escolas e igrejas: "Queremos apresentar Israel"

De acordo com Persio Bider, presidente da JJO, o objetivo da organização é fazer com que o povo cristão entenda que os judeus são abertos a uma parceria e irmandade que, por muitos anos, ficou adormecida.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: segunda-feira, 24 de agosto de 2015 às 18:47

 


Persio Bider, presidente da Juventude Judaica Organizada (JJO) durante a 4º FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)

 

Ainda que grande parte do mundo não entenda a importância de Israel e do povo judeu, os cristãos não podem ser uma comunidade indiferente a isso. A fim de mudar a percepção mistificada que a sociedade tem em relação aos israelenses, a a organização Juventude Judaica Organizada (JJO) faz palestras gratuitas em escolas públicas e privadas, universidades, favelas e igrejas.

De acordo com Persio Bider, presidente da JJO, o objetivo da organização é fazer com que o povo cristão entenda que os judeus são abertos a uma parceria e irmandade que, por muitos anos, ficou adormecida. "Nada mais justo que nós, judeus, e vocês, cristãos, — que são nossos irmãos mais novos, mas se tornaram muito maiores que os irmãos mais velhos — se una naquilo que a gente tem em comum, e se respeite naquilo que a gente tem de diferença, que é muito pouco", disse ele em entrevista exclusiva ao Guiame.

Bider aponta que Israel é o ponto de intersecção entre cristãos e judeus. "Queremos que as pessoas entendam que Israel está de portas abertas para todo o cristão. Israel é o único país democrático do Oriente Médio, ou seja, você pode professar a religião que você quiser. Existem cristãos, muçulmanos, budistas, barrais e obviamente judeus, e todos têm liberdade religiosa".

Uma ideia que muitas pessoas construíram em relação à Israel é a falta de segurança causada pelo cenário de guerra, mas Bider garante o contrário. "É muito mais seguro viver em Israel do que no Brasil, por exemplo. Hoje a gente tem 70 mil pessoas morrendo por ano no Brasil, por vários motivos. Ano passado, com guerra declarada de um mês de duração entre Israel e o grupo terrorista Hamas, morreram não mais que 1.500 pessoas", aponta.

Bider afirma que o povo cristão conhece muito sobre a Bíblia, mas está distante da realidade atual de Israel. "Nosso objetivo é fazer que eles entendam também o que acontece hoje, na atual situação de Israel. Israel sofre ataques todos os dias, por todos os lados. Existe um antissemitismo crescente em todo o mundo, e nós precisamos da ajuda de todos os irmãos cristãos para estarem conosco nessa luta contra a discriminação."

Confira a entrevista completa:

 
 

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