A filosofia ateísta é tão perigosa quanto o extremismo islâmico, diz historiador

Newt Gingrich afirmou que as igrejas devem se posicionar para enfrentar a filosofia ateísta.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 às 18:16
Newt Gingrich é republicano, cristão e foi presidente da Câmara dos EUA. (Foto: Time Magazine)
Newt Gingrich é republicano, cristão e foi presidente da Câmara dos EUA. (Foto: Time Magazine)

Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Estados Unidos e ex-candidato presidencial, advertiu que a "filosofia ateísta" deve representar uma ameaça cada vez maior para o cristianismo, se igualando ou até mesmo ultrapassado os grupos terroristas islâmicos radicais.

Gingrich proferiu um discurso no último sábado (17), no norte de Nápoles, Flórida, falando para cerca de 300 pessoas no hotel Ritz-Carlton sobre "o surgimento de uma filosofia secular e ateísta" não Ocidente é "uma ameaça igualmente ou mais perigosa" para o cristianismo do que radicais islâmicos que matam cristãos, informou o jornal Nápoles Daily News.

O republicano falou sobre uma Faculdade de Direito católica, no norte de Nápoles, uma instituição que ele disse que poderia servir como um "centro de resistência" a "duas guerras horríveis em andamento contra o cristianismo".

Gingrich, que é católico, advertiu que a filosofia secular, que se espalhou por Hollywood, a mídia e as universidades, representa um "repúdio a tudo o que aprendemos sobre a importância do mundo espiritual".

Ele acrescentou que as igrejas e outras instituições cristãs devem defender a religião contra essa filosofia ateísta, observando que a divisão entre religiosos e seculares é uma ameaça contra a América.

"Eles [ateus] são fundamentalmente divergentes sobre a própria natureza da vida", ele disse sobre as duas visões de mundo.

"[Eles dizem]: 'Se você acredita que seus direitos vêm de Deus, você tem um senso de governo muito limitado", disse ele. "E se você acredita que tudo está na balança e seus direitos vêm de advogados e políticos, então você tem uma visão diferente".

Gingrich disse que não acredita que os religiosos e os secularistas (ateus) possam se juntar, argumentando que, eventualmente, "um lado vai ganhar e o outro vai perder".

"Ou os secularistas radicais conseguem controlar o governo e expulsar a religião da vida americana, ou as pessoas de fé terão sucesso no controle do governo e insistem que você não pode impor valores radicais aos americanos", afirmou.

Gingrich falou sobre a importância de defender os valores cristãos dos Estados Unidos contra o secularismo em várias ocasiões ao longo de sua carreira política. Ele falou na igreja evangélica Cornerstone em San Antonio, Texas, em 2011, alertando:

"Estou convencido de que, se não conquistarmos decisivamente a luta pela natureza da América, no momento em que nossos netos tiverem a minha idade, eles estarão em um país ateu secular, potencialmente dominado por islamitas radicais e sem entendimento do que significava ser um americano de fato".

Ele argumentou que a bravura "virá de nossas igrejas" e sinagogas, e não do poder público.

A porcentagem de pessoas que dizem que não têm religião vem crescendo por décadas na América, embora os cristãos ainda sejam maioria. Os resultados de uma pesquisa realizada em 2017 pela Gallup descobriram que 20% dos americanos, um recorde, dizem que não têm religião.

Já cerca de 38% disseram que pertencem a uma fé protestante; 21% disseram que são católicos, enquanto 9% identificados com um tipo de cristianismo não específico.

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