Terroristas armam emboscada e matam professores cristãos, no Quênia

O líder de uma igreja local disse que os terroristas estão matando os cristãos por causa de sua fé.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: terça-feira, 16 de outubro de 2018 às 14:05
Os terroristas bombardearam a escola onde os professores trabalhavam e deixaram outros três feridos. (Foto: Christian Aid Mission).
Os terroristas bombardearam a escola onde os professores trabalhavam e deixaram outros três feridos. (Foto: Christian Aid Mission).

Dois professores cristãos no Quênia foram assassinados, quando terroristas islâmicos emboscaram uma escola. Outros três professores ficaram gravemente feridos. A International Christian Concern informou que o ataque ocorreu na Arabia Boys School, em Mandera East, logo pela manhã do dia 10 de outubro.

Os militantes bombardearam os professores. As duas vítimas foram identificadas como Johnstone Okumu e Simon Wekesa.

"Nós perdemos dois professores para um ataque terrorista nesta manhã na Arabia Boys School. Já estamos perseguindo os atacantes em colaboração com nossas forças na Somália, caso eles cruzem a fronteira", disse um comandante da polícia em Mandera.

Os professores locais observaram que os radicais islâmicos continuam a atacar cristãos que vivem e trabalham no nordeste do Quênia.

"É doloroso perder nossos colegas por causa de um ato tão hediondo de covardia. Nossos corações sangram porque mesmo depois de dedicar nosso tempo e profissionalismo a servir a comunidade, eles ainda odeiam cristãos", disse Martin Kamutu.

Um líder da igreja, identificado apenas como Rev. John, disse que os terroristas estão matando os cristãos por causa de sua fé. "Este é outro mau exemplo do que a religião pode fazer. Estamos perdendo cristãos de forma muito rápida. No mês passado, perdemos cinco para o terrorismo e agora novamente perdemos dois professores. Pedimos à comunidade internacional e aos grupos de direitos humanos que se envolvam no norte do Quênia", disse ele.

Embora ainda não tenha sido revelado a que grupo islâmico os militantes pertencem, o Al-Shabaab, sediado na Somália, tem estado ativo no país há anos, especificamente caçando e matando cristãos.

Os militantes executaram dois seguidores de Cristo em setembro. Eles pararam um ônibus e separaram os passageiros muçulmanos e cristãos. Os radicais teriam forçado os passageiros com nomes não-muçulmanos a recitar a Shahada, a declaração de fé islâmica, e mataram a tiros os dois passageiros que falharam.

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