“Senti como se tivesse em um retiro com Deus”, diz missionário preso na Coreia do Norte

Kenneth Bae foi considerado um 'terrorista perigoso' por pregar o Evangelho.

Fonte: Guiame, com informações do Evangelical FocusAtualizado: quarta-feira, 13 de dezembro de 2017 às 15:05
Kenneth conta que Deus nunca o abandonou na prisão. (Foto: Reprodução).
Kenneth conta que Deus nunca o abandonou na prisão. (Foto: Reprodução).

Ele foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados em 2013. O motivo? “Atos hostis” contra o governo de seu país, a Coreia do Norte. Kenneth Bae foi nasceu em Seul e foi morar nos Estados Unidos com sua família em 1985. Já em 2006 ele se mudou para a China e foi aí onde iniciou seu trabalho como missionário.

No ano de 2010, Kenneth passou a ser líder de pequenos grupos. Além disso, ele começou a entrar na Coreia do Norte, onde foi preso, levado a Pyongyang para ser interrogado, sendo declarado culpado. Ele chegou a ser classificado como um “terrorista” pelo fato de pregar o Evangelho para as pessoas.

Após ser liberto, ele voltou para os Estados Unidos e escreveu um livro contando sobre os dois anos em que passou na prisão. Em “Não Esquecido: A Verdadeira História de Minha Prisão na Coreia do Norte”, Kenneth afirma que “para o governo da Coreia do Norte, ser um missionário é o mesmo que ser um terrorista. Para o governo, o Evangelho de Jesus Cristo é muito perigoso”.

Crime: oração

Ele explica que “antes da Segunda Guerra Mundial, quando só tinha uma Coreia, tinha mais cristãos no norte que no sul. Tinha um avivamento enorme em Pyonyang que se chamava ‘Jerusalém do Longínquo Oriente’. Meu crime era orar para que Deus fizesse o que um dia Ele fez”, pontuou.

“Por isso, me consideraram um terrorista perigoso. Suponho que ainda sou porque sigo orando por Coreia do Norte, onde aprendi mais da fidelidade de Deus, experimentei Sua graça e fui testemunha de Sua compaixão de formas que nunca teria imaginado antes. Aprendi a confiar em Deus e a me agarrar em suas promessas”, salientou.

Esperança que não morre

“Deus tem sido assombrosamente fiel e sua graça era suficiente, já que sua compaixão pelos perdidos é eterna. Ainda tive momentos em que me encontrava deprimido, sem esperança. Às vezes me sentia abandonado e esquecido pelo mundo, mas Deus estava lá comigo. Como prometeu, nunca me deixou ou me abandonou”, disse.

“Também aprendi que minha vida é parte da vontade de Deus e de seus planos, não os meus. Aprendi que vale a pena viver por Jesus, e também vale a pena ir para o cárcere por Ele. Não teria aprendido isto de outra maneira. Me senti como se estivesse em um retiro pessoal com Ele durante dois anos”, finalizou.

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