Uma iniciativa da Igreja Presbiteriana Betânia, em Niterói, em parceria com uma ONG da Inglaterra, com base em pesquisas feitas em 1986 sobre a realidade dos deficientes visuais no país, principalmente no Rio de Janeiro, foi o embrião da Audioteca Sal e Luz, uma instituição filantrópica que, desde 1988, produz e e empresta livros falados (audiolivros) para cegos, gratuitamente, no Centro.
Mesmo com o serviço prestado, as dificuldades vividas pelos deficientes visuais ainda são grandes, segundo a coordenadora da Audioteca, Christiane Blume.
- A situação ainda é precária. As cotas em concursos públicos ajudam, mas as condições estão longe do ideal. No Rio de Janeiro, só há uma audioteca. Isso é um absurdo - diz Christiane.
A coordenadora fala sobre o crescimento cada vez maior da instituição, após uma parceria com o governo do estado.
- Este ano foi muito bom para a Audioteca. Ainda sobrevivemos de doações, mas conseguimos uma parceria com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, que nos permitiu montar cinco novos núcleos fora da capital: Volta Redonda, Campos dos Goytacazes, Nova Iguaçu, Nova Friburgo e Cabo Frio - conta.
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