Cristã pode perder filha por não negar Jesus: “Eu disse que sempre seria fiel a Deus”

Sameda foi expulsa de casa com seu bebê de apenas um mês e hoje mora em uma sala cedida por sua mãe.

Fonte: Guiame, com informações do Gospel HeraldAtualizado: terça-feira, 29 de agosto de 2017 às 19:41
Imagem ilustrativa. Nos próximos dois meses, o ex-marido de Sameda tentará levar seu bebê. (Foto: Reprodução).
Imagem ilustrativa. Nos próximos dois meses, o ex-marido de Sameda tentará levar seu bebê. (Foto: Reprodução).

Uma mulher cristã na Ásia Central compartilhou como ela se recusou a negar a Jesus Cristo mesmo depois que seu marido muçulmano ameaçou tirar sua filha, a menos que ela se convertesse ao islamismo. Sameda, de 23 anos, contou sua história para um membro do Ministério Portas Abertas, revelando que ela se casou com Rashid "porque ele me pareceu um bom homem".

Ela explica: "Inicialmente, ficamos muito felizes, até ele saber da minha fé. Não escondi o fato de ser cristã e disse a ele que Deus tocou minha vida um dia". Depois que ela abriu o coração sobre sua religião, as coisas mudaram drasticamente. O casal se aproximou dos pais de Rashid, que começaram a pressionar Sameda para voltar ao Islã. Logo, o próprio Rashid começou a pressionar sua esposa para rejeitar sua fé, chegando a bater nela várias vezes enquanto estava grávida de cinco meses.

No entanto, Sameda permaneceu forte em sua decisão de seguir Cristo. "Eu disse a ele que seria fiel a Cristo. Não posso mais imaginar minha vida sem Jesus". Depois que ela deu à luz a filha, a pressão só piorou. Um dia, Rashid deu um ultimato: negar Cristo ou se divorciar e perder sua filha. Ainda assim, Sameda se recusou a negar a Jesus. Rashid expulsou sua esposa da casa, forçando Sameda e sua filha a fugir para a casa de sua mãe na cidade.

Como vive atualmente?

"Foi tão estressante e trágico para mim", disse Sameda. "Meu amado marido, que sempre pareceu tão gentil e atencioso, me expulsou de sua casa com um bebê de um mês sem nenhum meio de subsistência. Dificilmente poderia chegar à casa da minha mãe". Hoje, Sameda e seu bebê vivem em uma pequena sala na casa de sua mãe, onde ainda enfrenta a pressão da comunidade local para retornar ao islamismo.

"As pessoas dizem que eu sou asiática, nascida como muçulmana, e deveria ser isso toda a minha vida", disse ela. "Eles me chamam de traidora da ‘pura religião’ e do ‘verdadeiro profeta Muhammed’, mas como posso trair algo ou alguém que eu nunca soube e entendi? Sim, eu sou cristã, mas também uma mulher asiática", comentou.

Perder o bebê

Nos próximos dois meses, o ex-marido de Sameda tentará levar seu bebê, relata o Ministério Portas Abertas, pois os homens geralmente recebem a custódia após um divórcio. Sem dinheiro para pagar a defesa legal, Sameda confia apenas em Deus para defendê-la. "Sobretudo, eu preciso ser forte na minha fé, não quero perdê-la, perder o relacionamento com Cristo, mas às vezes é muito difícil", disse. "Eu preciso ter contato com outros crentes".

Além de orar por Sameda, a Portas Abertas ajudou secretamente Sameda com um carrinho de bebê e mantimentos. "Graças a Deus pela ajuda no momento certo. Você trouxe um carrinho de bebê que eu nunca sonhei, porque eu não tinha dinheiro suficiente mesmo para comida. Vi mais uma vez que Deus está vivo e ele se preocupa com seus filhos".

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