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Na véspera do Purim, pastores se unem em jejum e oração em Israel

Pastores israelenses se unem para um dia de jejum e oração na véspera da festa de Purim.

Fonte: Guiame, com informações do All Israel NewsAtualizado: quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021 às 12:57
Jovem durante oração no Muro das Lamentações, coberto com a bandeira de Israel. (Foto: Reuters/Darren Whiteside)
Jovem durante oração no Muro das Lamentações, coberto com a bandeira de Israel. (Foto: Reuters/Darren Whiteside)

Um dia antes da festa de Purim, celebrada a partir do entardecer de quinta-feira (25), pastores israelenses convocam cristãos ao redor do mundo para se unirem em jejum e oração por Israel.

O Dia Nacional de Oração, realizado nesta quarta-feira (24), é baseado em 2 Crônicas 7:14, que diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra”.

De acordo com o site All Israel News, as igrejas e congregações messiânicas de Israel têm orado a cada semana pela misericórdia de Deus sobre a nação durante a pandemia. No entanto, esta é a primeira vez que pastores e judeus messiânicos organizam um dia de jejum e oração para todos os fiéis do país.

O convite para o Dia Nacional de Oração foi lançado na semana passada pelo conselho da Conferência Nacional de Líderes de Congregações (BNCCL, na sigla em inglês) — representado por pastores e anciãos israelenses — juntamente com a Faculdade da Bíblia de Israel (ICB).

O Pr. Tigor Yunus Sitorus prega em sua casa, que também funciona como uma igreja, na regência de Bantul. (Foto: Jakarta Post / Bambang Muryanto)

De acordo com o pastor Yossi Ovadia, do BNCCL, o foco é orar por dois temas principais: a pandemia de Covid-19 e todas as suas consequências, além das próximas eleições em Israel e governantes do país.

Erez Soref, presidente do ICB, disse ao All Israel News que é difícil prever como será o “novo normal” e, por isso, é necessário se preparar em oração.

“Então queremos reunir todos para orar por isso. E não apenas por isso, mas por nosso país, nosso povo, nossos líderes. Em breve teremos uma quarta eleição, então devemos nos unir, pelo menos por meio de oração e jejum”, disse ele.

A oração começará dentro das congregações às 18h de Israel e, às 19h, serão feitas reuniões no Zoom, divididas pelas regiões do país.

‘Passaporte verde’ para ir ao templo

Os regulamentos mais recentes permitem reuniões presenciais de até 10 pessoas dentro do prédio ou 20 pessoas do lado de fora, mas os templos também podem aumentar esse número se receberem pessoas vacinadas com “passaportes verdes”.

Meno Kalisher, pastor da Casa da Redenção em Jerusalém, recebeu as vacinas, mas não vai impor a exigência de passaporte verde à congregação.

“Confio em médicos bem formados e fiz minha escolha pessoal, mas também aceito as escolhas das outras pessoas. Não estamos impondo o passaporte verde, pois acredito que chegaremos a 70% de vacinados e à imunidade de rebanho em breve, de qualquer forma”, disse ele. 

“Nesse momento, a maioria dos não vacinados serão crianças e não haverá necessidade de passaporte verde ”, destacou. “A Covid vai permanecer por perto, mas será uma doença administrável, com a qual lidaremos como todas as outras”.

Em um grupo messiânico local no Facebook, houve longas discussões sobre a vacinação. A maioria das pessoas concorda com o sentimento de Kalisher, mas outros ainda sentem-se receosos com a campanha agressiva do governo israelense para vacinar o maior número possível de pessoas, encarando o passaporte verde como um “mecanismo de controle”.

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