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A Igreja Evangélica precisa se desvincular dos preceitos católicos, diz rabino messiânico

O rabino brasileiro Marcelo M. Guimarães, que faz parte do movimento de judeus que seguem Jesus Cristo, diz que a Igreja precisa se voltar para suas raízes bíblicas.

Fonte: GuiameAtualizado: quinta-feira, 13 de julho de 2017 às 14:55
O rabino Marcelo M. Guimarães faz parte do movimento de judeus messiânicos, que reconhecem Jesus como Messias. (Foto: Reprodução/YouTube)
O rabino Marcelo M. Guimarães faz parte do movimento de judeus messiânicos, que reconhecem Jesus como Messias. (Foto: Reprodução/YouTube)

O rabino Marcelo M. Guimarães, que faz parte do Ministério Ensinando de Sião, afirmou no último sábado (8) na sinagoga Beit Har Tzion em Belo Horizonte, Minas Gerais, que a Igreja atual precisa voltar para suas raízes judaicas e para Israel.

“Deus está criando uma nova Igreja, que será remanescente tanto dos gentios como de Israel. Por isso que Yeshua (nome hebraico de Jesus) diz em Lucas: ‘Oh meu pequeno rebanho’. Não é grande como as pessoas pensam. São muitos selecionados, é uma Igreja de altíssima qualidade”, afirmou o líder messiânico.

Com base em Isaías 2:2, Guimarães afirma que esse movimento será iniciado novamente em Jerusalém: “Nos últimos dias o monte do templo do Senhor será estabelecido como o principal; será elevado acima das colinas, e todas as nações correrão para ele”.

“Isso acontecerá nos últimos dias. Esse é o segredo desse texto”, destacou o rabino, que confirmou a profecia fazendo referência a Miquéias 4:1-2, Jeremias 23:20 e Zacarias 8:22-23, que diz: “Naqueles dias, dez homens de todas as línguas e nações agarrarão firmemente a barra das vestes de um judeu e dirão: ‘Nós vamos com você porque ouvimos dizer que Deus está com vocês’”.

“Você acha que hoje irá a Israel para pegar num tzitzit (talit utilizado por baixo da roupa dos judeus) de um judeu ortodoxo, que está orando no Muro das Lamentações? Ele pode ser um homem piedoso e santo, não é dele que a Bíblia está falando”, esclareceu Guimarães. “O judeu completo, de acordo com Romanos 11, é aquele que foi reenxertado em Yeshua”.

O rabino critica o fato de as igrejas irem para Israel com o único objetivo de fazer turismo. “Os cristãos visitam os lugares santos, se batizam no rio Jordão e ficam apenas no turismo. Mas foi isso o que falaram os profetas? Eles disseram que nos últimos dias, as nações irão a Jerusalém e aprenderão a Palavra do Reino. E o Reino tem Torá (lei) e graça”.

Lei e graça

Fazendo uma análise da história da Igreja, Guimarães observa que na Igreja Primitiva, que era conduzida pelos apóstolos, a graça e a lei andavam juntas. No entanto, depois que a Igreja se voltou para Roma, ela se desfez da lei e se baseou apenas na graça.

Com a Reforma Protestante, Guimarães observa que as igrejas históricas também formaram sua base em Roma. “Por acaso a Igreja Evangélica celebra o Shabat? Por acaso a Igreja Evangélica celebra as festas bíblicas? Por acaso a Igreja Evangélica estuda a Torá? O evangélico precisa sair de Roma. Israel é o caminho compulsório para a Igreja do futuro”.

Segundo o rabino messiânico, as denominações evangélicas não estão erradas, mas estão com apenas uma parte da verdade. “Mas todos aqueles que forem para Jerusalém, terão as partes restauradas na plenitude de toda a Palavra — a graça e a lei. Ninguém quer mais parte da verdade, mas a verdade inteira”, disse Guimarães.

“Israel não precisa só da graça, Israel precisa do Evangelho de Yeshua: lei e graça juntos. A Palavra de Deus é uma só, você não pode separá-la como Roma separou”, ele observa.

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